sábado, 30 de maio de 2015

Políticas Públicas para a Educação - 5ª Semana

Políticas Públicas para a Educação - 5ª Semana



Um modelo para a avaliação de desigualdade em acesso

Apresentação de um modelo de pesquisa para a avaliação de desigualdades em acesso a educação.
Profº. Drº. Murillo Marschner


https://www.youtube.com/watch?v=yWVJrXB-rl0





Motivações, problema de pesquisa e enquadramento teórico.



  • Os ganhos analíticos em se pensar a progressão educacional enquanto uma seqüência de decisões condicionadas (Mare 1980, 1981);
  • O problema de pesquisa: a associação entre origem social e destinos educacionais: como isso varia entre os diversos níveis?
  • Coortes e desigualdades de oportunidades;
  • Desigualdades persistentes e coeficientes declinantes (Shavit e Blossfeld, 1993) - expansão significa diminuição das desigualdades?
  • Hipótese da desigualdade maximamente mantida (RAFTERY E HOUT, 1993);
  • Análises do caso brasileiro (Valle Silva, 1986; 2003; Fernandes, 2005; Ribeiro, 2009; Marteleto, 2012).


Um modelo Educacional para o Brasil 1960 - 2010










Concluindo:
  • A generalidade na aplicação da metodologia;
  • A possibilidade de identificação das barreiras (de classe, de raça, de gênero) estruturando o acesso a diferentes ponto da progressão educacional das pessoas;




O Sistema Brasileiro de Educação (parte 1)

Apresentação do sistema de educação do Brasil, destacando suas características, sua estrutura, a distribuição de competências federativas pela oferta e a participação dos setores público e privado na oferta total.
Profª. Drª. Sonia Draibe


https://www.youtube.com/watch?v=BTMKryQLqs8





O sistema brasileiro de educação:

  • É amplo, diversificado, estruturado,. hierarquizado e envolve múltiplas instituições públicas e privadas 
  • Tem características sistêmicas: seus elementos estão interlacionados, formando um todo organizado, no qual a posição de cada elemento influi nos outros e no desempenho do todo. 
  • É regido por instituições centrais e regionais segundo regras constitucionais e lei orgânica própria. 

Sistema Brasileiro de Educação: 

Parâmetros de análise:


  •  Modalidades e níveis de ensino;
  •  Distribuição federativa de competências e responsabilidades;
  •  Relação público-privada da oferta educacional;


Outras modalidades de ensino:


  • Educação profissional; 
  • Educação de jovens e adultos (mínimo 15 anos);
  • Educação de jovens e adultos (mínimo 18 anos); 
  • Educação especial; 
  • Integrada, preferencialmente, na rede regular de ensino, atendimento em classes, escolas e serviços especializados; educação para o trabalho. 

Distribuição Federativa das Competências




Participação na oferta de matrículas:



Ensino básico:

  • 46 % municípios 
  • 36 % Estados 
  • 17% rede privada 


Ensino superior:

  • 72% rede privada 
  • 28% rede pública 



O Sistema Brasileiro de Educação (parte 2)

Dando continuidade ao debate, nesta aula serão tratadas as dimensões e as tendências dinâmicas do Sistema Brasileiro de Educação.
Profª. Drª. Sonia Draibe



Sistema Brasileiro de Educação

O Brasil tem aproximadamente 57 milhões de alunos em todos os níveis e modalidades de ensino.
  • Esta população é grande, maior do que de muitos países;
  • Em alguns níveis de ensino, a matrícula vem crescendo, mas em outros estão estagnadas ou mesmo decrescem ano a ano.

Principais tendências do SBE:

  • Acesso à educação infantil tende a crescer;
  • Ensino fundamental está praticamente universalizado, mas há margens para o crescimento da educação privada;
  • O acesso ao ensino médio estagnou, existem demandas para modelos alternativos.
  • O ensino profissional tende a crescer, estimulado pelas políticas de bolas e novas demandas do mercado de trabalho (pronatec, vence, PEP);
  • Na educação superior, bolsas (prouni) e financiamentos estudantis (fies) foram importantes para incentivar as matrículas, há margens para crescimento, público e privado.


Principais logros e oportunidades:


  • Universalização do ensino fundamental;
  • Quase universalização da educação infantil;
  • Crescimento significativo do acesso ao ensino superior e ao ensino profissional


Principais desafios:


  • Universalização do ensino médio;
  • Má qualidade do ensino básico;
  • Insuficiente qualificação docente;
  • Financiamento do sistema;
  • Baixo uso de novas tecnologias de ensino.

Educação Superior (Parte 1)

Apresentação de dados relativos ao ensino superior brasileiro e às iniciativas envolvendo produção e disseminação do conhecimento.
Profº Dºr. Angelo Cortelazzo


https://www.youtube.com/watch?v=yhCMHhW-Xbc





Panorama do ensino superior:

Basicamente todo continente Europeu até o século XV:
  • Constantinopla (848 DC) e Karueen - Fez Marrocos (859 DC);
  • Bolonha - Itália (1088), Oxford - Inglaterra e Paris - França;

Na América latina:
  • Universidade Santo Domingo (1538) República Dominicana
  • Em seguida, a maioria dos demais países americanos.

No Brasil:

  • Escolas isoladas, praticamente apenas a partir de 1808;
  • Universidades: apenas em meados do século XX;

Parâmetros internacionais e definições importantes para a educação superior:




Abrangência do ensino superior no Brasil:


  • Taxa bruta: atual 29%, no Estado de São Paulo 36%.
  • Taxa líquida: atual 15% (18% se colocados os formados), no Estado de São Paulo, 20%.


Taxas de escolarização do ensino médio (15 a 17 anos):Brasil:



  • Taxa bruta: 85%
  • Taxa líquida: 50-55%
São Paulo:

  • taxa bruta: 100%
  • taxa líquida: 70-75%




Plano Nacional de Educação: lei 13.005/2014

Vigência: 10 anos (até 2024)

Apresenta 20 metas e propõe uma série de estratégias para sua consecução.

Metas 12 a 16: ligadas diretamente à educação superior, serve de base para os PEE e para políticas públicas voltadas para a educação Nacional.


Meta 12:
Elevar taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da pupilarão de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.


Dados atuais:

Taxa bruta - Brasil 29% e São Paulo 36%

Taxa líquida- Brasil 15% e São Paulo 20%

Desafios:

Expansão com qualidade, mais especificamente garantida pelo estabelecimento de políticas públicas que norteiem, também, as ações para o setor privado.
aprovação dos Planos Estaduais de Educação, especificamente o do Estado de São Paulo, de modos garantir não apenas a expansão para valores pelo menos iguais aos estabelecimentos no PNE, mas também as ações e o necessário acompanhamento acadêmico e financeiro necessários.

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