domingo, 24 de maio de 2015

Políticas Públicas para Educação - 4ª Semana

Políticas Públicas para Educação - 4ª Semana




Políticas públicas para o ensino superior (parte 1)

Entrevista com a Profª. Helena Sampaio sobre as políticas de ensino superior no Brasil.
Profº. Drº. Geraldo di Giovanni


https://www.youtube.com/watch?v=IhfjObufcek



Início das políticas públicas: período colonial, com a chegada da corte em 1908, período do Império ainda com resistência à universidade, grande momento na república, com a liberação da oferta de ensino público e privado.

Distinção do privado com o público em meados dos anos 70, onda de expansão em 90 e em 1996 a legalização da situação de instituições com fins lucrativos.
  • Privado: papel complementar, assumem a massa, pois o público não pode atender.
  • Público: federais e estaduais, pesquisas e exigências em qualidade, suas ofertas são seletivas, menos vagas;
O motor desta expansão é o superior privado, suprindo a demanda e com autonomia para novos cursos e aberturas de mais vagas, por traz as grandes corporações de ensino privado.




Políticas públicas para o ensino superior (parte 2)

Entrevista com a Profª. Helena Sampaio sobre as políticas de ensino superior no Brasil.
Profº. Drº. Geraldo di Giovanni





O setor público (federais e estaduais) são gratuitas para os estudantes, as pesquisas e extensões são realizadas muitas vezes com parcerias a empresas de tecnologias. Existem diferenças nos repasses entre Estados, os recursos são por vezes bem menores que o mínimo que se precisa, comprometendo as pesquisas e outros.

O setor privado, o serviço que o aluno recebe, ele é quem paga; O financiamento público para as instituições privadas tem 30% de financiamento público; Exemplos: PROUNI e   FIES;

A rigidez do ensino superior público, favorece o aumento da privada, existem outros problemas como: política na educação básica, repensar sistema de cotas desde o início da vida escolar, jovens que não concluem o fundamental.






Políticas de alimentação escolar

Entrevista com o professor da Unicamp Walter Belik sobre a Política Nacional de Alimentação Escolar.
Profº. Drº. Geraldo di Giovanni


https://www.youtube.com/watch?v=1YN6jCswNMk



Se constituiu seguindo os países desenvolvidos na década de 50, mas entra no Brasil de forma restrita, algumas cidades como o RJ e a base de doações. Nos anos 60 se generaliza, anos 70 se espalha, com abrangência nacional, e em 1979 com a centralização em Brasília, o governo comprava e enviava aos municípios. Só em 1994 ganha eficiência e qualidade, gerenciado de forma moderna, onde a comunidade participa, acompanha, fiscaliza, pois o recurso tem de ser bem aplicado, com o conselho de alimentação escolar.


O programa traz impactos nutricionais, de desempenho e melhora a assiduidade, passa a ser um atrativo. Todas as crianças do fundamental tem refeições, as vezes duas no período integral. Foi criada uma estrutura na escola, pois existem hortas escolares, educação alimentar, regulamentação dos alimentos, com a agricultura familiar e alimentos in natura;




Conselhos escolares

Entrevista com o professor da Unicamp Walter Belik sobre os Conselhos escolares e a experiência dos Conselhos de Alimentação Escolar.
Profº. Drº. Geraldo di Giovanni




https://www.youtube.com/watch?v=hhcgceI5ufM



Segurança alimentar: disponibilidade de alimentos, acesso a estes alimentos a estudantes de baixa renda, a estabilidade, pois não basta ter o alimento, tem de ser oferecido de forma constante e iniquidade, o alimento tem de ser bom.

Foi confirmado através de pesquisas o aumento da assiduidade escolar em virtude da refeição, as escolas oferecem alimentação todos os dias, até nas férias; as famílias são de baixa renda, mas não passam fome, isso justifica a segurança escolar.

A função dos conselhos é acompanhar desde a compra, recepção, cardápios até se a criança está se alimentando. Mas existem heterogeneidade nestes conselhos, em pequenos municípios, ou na forma de fiscalização e encontros; existem punições como cortes em verbas caso não esteja de acordo com o TCU.

O poder decisório do conselho funciona por denúncias ou visitas surpresas para verem a cozinha, depósito e condições gerais.

A conclusão dos relatórios:

  •  toda escola tem de ter uma nutricionista; 
  •  os cardápios tem de ser assinados pelo profissional;
  •  cozinheiras e auxiliares são de responsabilidades das nutricionistas;
  •  aproveitamento integral dos alimentos;
  •  conservação destes alimentos;



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