quinta-feira, 27 de novembro de 2014

História da Educação - 5ªSemana

História da Educação - 5ª Semana


A coeducação dos sexos

Profª Drª. Rita de Cássia Gallego
Profª.Drª. Rosário Genta Lugli

No Brasil, no meados do século XX até 1930, as meninas que iam para escola aprendiam a ler, escrever as 4 operações, religião, trabalhos manuais e a ser uma boa dona de casa.

A escola para meninas era uma e para os meninos era outra. Quando eram juntas eles separavam o pátio por um muro. Principalmente por causa da religião católica que acreditava que a pureza das meninas podia ser abalada e acreditavam também que as meninas tinham menos capacidade intelectual que os meninos.

Com a  coeducação vem a argumentação que as crianças  estudando juntos eles aprendiam a tratar de maneira mais respeitosas as meninas, ideias menos preconceituosas e de fundo financeiro, sala separada duplicam o número de professores.

Coeducação - é uma proposta de ensinar junto, respeitando as diferenças.
Classes mistas - é misturar por que sai mais barato.

No manifesto dos Pioneiros de 33, eles defendiam a coeducação.

A separação dos meninos e das meninas está nitidamente vinculada a moralidade católica, religiosa e conservador.



Paulo Freire e sua proposta de ensino para jovens adultos


Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire, 1968, fala sobre a pedagogia libertária para alfabetização de adultos.

Paulo Freire teve uma infância muito pobre,ficou  orfão  aos 13 anos, escrevia muito errado, aos 16 anos volta a estudar e trabalhar na escola. A ideia da política está nas obras de Freire, realizar um projeto pedagógico dentro de uma escola é o mesmo que um projeto político

"Mudar é difícil mas é possível" escreve Freire no livro Pedagogia da Indignação, 2000.


Os negros na expansão da escola


Profª. Drª. Paula Perin Vicentini
Profª. Me. Melissa Andrade

A abolição trouxe a libertação dos negros escravos, mas não trouxe nem um projeto para integrar o negro à sociedade, incluindo mercado de trabalho, saúde e educação.
O negro não foi impedido de frequentar a escola mas foi dificultado acesso a ele, pelo artifício de um responsável para a matrícula , vestimentas adequadas. E as classes elitizadas não queriam que seus filhos brancos estudassem junto com os negros.

A lei 10.639 de 2003, não foi sancionada da noite para o dia, o movimento negro reivindicavam com a carta das intenções a valorização da cultura negra.

As diretrizes da lei fala da obrigatoriedade da cultura Afro-brasileira e africana e de reeducar as relações etnico-raciais.


Os índios na expansão da escola


Profª. Drª. Rita de Cássia Gallego
Profª. Me. Adriana Queiroz Testa

A constituição Federal de 1988 é uma marco na elaboração dos direitos dos povos indígenas, como direito as suas terras, a sua língua e a sua cultura.

Do século XVII ao século XX, ações do estado entregam as terras dos índios e tornam os índios trabalhadores e muitas vezes escravizados.

Um processo, 1910 até a ditadura militar onde tiravam os índios do local onde habitavam e construíam reservas com uma escola e uma prisão. quando eles tentavam fugir das reservas eram resgatados e presos ou forçavam ir a escola.

Um ponto importantíssimo que nós podemos aprender com o povo indígena e a ideia que aquele que ensina também respeita aquele que vai aprender.


Atividade


Essa é imagem de uma escola entregue, pelo governo estadual de Tocantins, para os índios da aldeia de Mangabeira.









O governo entregou na solenidade 470 kits escolares e 320 laptops do Programa Tocantins Conectado e 118 tablets para os estudantes que atingiram as melhores notas no Sistema de Avaliação da Educação do Tocantins (Salto).

(imagem retirada da internet)



"Pode parecer estranho essa combinação de índio e tecnologia, mas a tecnologia se transformou em um recurso que não somente ajuda a preservar a natureza, como também manter o seu território, respeitando a diversidade, fortalecendo a cultura e a tradição. O objetivo principal é de facilitar o acesso à informação e comunicação aos diferentes povos indígenas, estimular o diálogo intercultural, além de promover a pesquisa e estudo as culturas locais."


 (Imagem retirada da internet)


 (Imagem retirada da internet)
Índice do IBGE mostra que em 2013, brasileiros que não sabem ler e nem escrever com mais de 15 anos, foi de 8,3%. São quase 13,04 milhões de brasileiros
Existem alguns projetos para tentar sanar o analfabetismo de jovens e adultos, um deles é o PEJA

A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto conseqüência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça.
(Declaração de Hamburgo)

Segue depoimentos de alunos:


"É uma oportunidade muito grande ter uma escola para a Terceira Idade em Itapetinga. Ela trouxe grande vantagem. Traz esclarecimento sobre a leitura. Hoje eu e várias pessoas já aprendemos a fazer o nome, já estamos lendo. Soube até de gente que já arranjou emprego porque estudou em uma escola para gente adulto.
Foi um ano de participação onde tive a oportunidade de conhecer o computador, porque hoje nós também não podemos viver sem a internet."
Dona Silvina Pereira
Aluna da Escola Batista de Itapetinga – 84 anos



“Tenho vontade de aprender a ler, pegar um livro e ler, ler, ler até cansar. Ler assim, pam pam pam até dizer chega! (risos da alfabetizanda) Nunca perdi um dia de aula” (Aluna da 3ª Etapa do Programa AJA Bahia. Município de Campo Alegre de Lourdes - BA. Depoimento coletado pela Supervisora do Programa, Meyre Anne Sampaio Moreira, em 2006).

“E aí ela (se refere a orientadora pedagógica do Programa AJA Bahia, no município) chegou, chegou, ficou na frente e falou assim: _ E aí M. N., o que é mais importante para você, hoje? Eu disse: _ Estudar. Quanto mais a gente aprender, melhor (...). Aí, eu tava pensado, porque a gente hoje mora assim, afastado. Aí, uma hora a gente quer viajar e a gente chega, aí chegar assim, ô fulano que nome é esse aqui? Não pode! Quanto mais a gente vier a saber e aprender, mais será melhor...” (Aluna da 3ª Etapa do Programa AJA Bahia. Município de Brejolândia – BA.Depoimento coletado pela Supervisora do Programa, Meyre Anne Sampaio Moreira, em 2006).

“Eu pego no caderno e no livro, e vejo às letras e vou lendo e juntando as letras e formando as palavras” (Dona M. D. Paixão, aluna da Etapa III do Programa TOPA – Todos pela Alfabetização. Município de Itiúba – BA. Depoimento coletado pelo Coordenador de Área, O. Rocha, em 2010).

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