domingo, 27 de setembro de 2015

Meio Ambiente e Sustentabilidade - 6ª Semana


Meio Ambiente e Sustentabilidade - 6ª Semana

11. Gestão de recursos hídricos


Breve histórico e contexto legal; Política Nacional de Recursos Hídricos; gestão integrada; planos de recursos hídricos; panorama atual do Brasil; SINGREH; comitês de bacia e participação social.






Qual o papel da água?
  • Garantir a vida, suprir as necessidades humanas e dos animais;
  • Ecossistêmico, vidas, como por exemplo dentro de um rio;
  • Técnico, navegação, transportes, industria, irrigação e dentro de casa como a limpeza;
  • Simbolico, como rituais.


Como são geridos os recursos hídrico no Brasil?


Histórico da Gestão


Déc. de 1930: boom da industrialização, o que precisou de muito mais água;


1934: Código das Águas - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (gestão centralizada);


Déc. de 1970: enaltecimento da questão ambiental;


Déc. de 1980 e 1990:
  • Reconhecimento da necessidade de trabalho o desenvolvimento de forma sustentável;
  • Aumento na escassez da água;
  • Passa-se a pensar a gestão integrada dos recursos hídricos;


Ano
Evolução
1988
CF: obrigatoriedade de formar o SINGREH
1995
Criação da Secretaria de Recursos Hídricos
1997
PNRH e regulamento do SINGREH
2000
Criação da Agência Nacional de Águas
2006
Lançamento do Plano Nacional de RH


Política Nacional


Política Nacional de Recursos Hídricos, Léi n. 9.433/97
  • Define padrões e critérios para regular, planejar e controlar a utilização da água;
  • Cria o SINGREH, responsável por implementar a política.
  • Os Planos de Recursos Hídricos;
  • A outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
  • A cobrança pelo uso de recursos hídricos.


Plano Nacional de RH


  • Aprovado em 2006;
  • Objetivos específicos:
    • A melhoria da disponibilidade hídrica em qualidade e quantidade;
    • A redução dos conflitos reais e potenciais;
    • A percepção da conservação da água como valor socioambiental;
    • Revisado e adequado regularmente (participação).


Outorga e cobrança


São instrumentos complementares entre si:
  • A outorga serve para garantir a qualidade e a quantidade de água, além de solucionar conflitos;
  • A cobrança pelo uso da água auxilia no uso racional deste recurso.


O SINGREH


Objetivos:
  • Coordenar a gestão integrada das águas;
  • Arbitrar conflitos relacionados com os recursos hídricos;
  • Implementar a Política Nacional de RH;
  • Planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos;
  • Promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos.


Compõem o SINGREH
  • Os Conselhos de Recursos Hídricos - Nacional, dos Estados e do Distrito Federal;
  • A ANA (Agência Nacional de Águas);
  • Os comitês de bacias hidrográficas e as agências de água;
  • Outros órgãos das esferal Federal, Estadual e Municipal, relacionados à gestão de recursos hídricos (ex: DAEE).


Comitê de Bacia
Composto por representantes:
  • da União
  • dos Estados e do Distrito Federal cujos territórios se situem em suas respectivas áreas de atuação;
  • dos Municipios situados em sua área de atuação;
  • das entidades civis de recursos hídricos com atuação na bacia.


Papéis do comitê de bacia
  • promover o debate sobre os recursos hídricos;
  • arbitrar conflitos;
  • aprovar o Plano de Recursos Hídricos da Bacia e acompanhar a sua execução;
  • estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados;
  • deliberações e moções.


Qual o papel da sociedade na gestão dos recursos hídricos?
  • Na elaboração e revisão dos Planos;
  • No acompanhamento da tomada de decisão.


Em que a educação ambiental pode ajudar?


  • transferir informação sobre: usos e usuários da água, conflitos e impactos associados aos usos, qualidade da água, os papéis dos diferentes atores sociais e os instrumentos da PNRH;
  • desenvolvimento de capacidade de interpretação e análise.



12. Gestão de resíduos sólidos

Gestão de resíduos sólidos: conceitos, origem, destinação, tratamento, coleta seletiva, compostagem e Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).








É no começo das compras que começamos a geração de resíduos.


LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.
XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;


Critérios para classificação dos resíduos sólidos.
  • Origem;
  • Grau de Degradabilidade;
  • Periculosidade.


Origem dos resíduos sólidos:
  • Rurais ou Agrossilvopastoris;
  • Municipais e Urbanos;
    • Especiais;
    • Construção e demolição;
    • Poda, capina e remoção;
    • Serviços de saúde, de hospitais;
    • Comercial e institucionais;
    • Transporte de passageiros;
    • Domiciliares;
    • Sistema de tratamento;
    • Limpeza Urbana.
  • Mineração;
  • Industriais e Agrôindustriais.


Destinação dos resíduos


  • Reuso;
    • Para a mesma finalidade;
  • Reciclagem;
    • Voltar para o ciclo dos materiais;
  • Tratamento;
    • Compostagem, microondas;
  • Disposição;
    • Adequada, 58%;
      • Aterro sanitário;
      • Aterro industrial;
      • Aterro de inertes
    • Inadequada, 41%;
      • Terrenos baldios;
      • Rios e nascentes;
      • Mares;
      • Lixões;
      • Erosões;
      • Etc.


Reciclagem e coleta seletiva


Coleta seletiva é o sistema de recolhimento de materiais recicláveis e orgânicos, previamente separados na forte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados.


Reciclagem é o processo de transformação de um material em outro produto, que pode ter uma utilidade totalmente diferente do inicial.


Tipos de coleta seletiva


  • Remoção porta a porta;
    • Vantagem é a comodidade para a população, que pode resultar em uma maior adesão da comunidade.
    • Desvantagem: custo relativamente alto e possibilidade de ação dos catadores (materiais de maior valor comercial)
  • Postos de entrega voluntária - PEVs
    • Vantagem: economia na coleta e também na triagem dos materiais;
    • Desvantagem: possibilidade de depredação nas instalações;
    • necessidade de empenho da população em levar até o posto de coleta.
  • Ecopontos.


Compostagem


Processo aeróbio e controlado da transformação de resíduos orgânicos em resíduos estabilizados, com propriedades e características completamente diferentes do material que lhe deu origem.
  • Compostagem convencional por revolvimento;
  • Compostagem doméstica em galão;
  • Composteira de folhas;
  • Vermicompostagem doméstica;
  • Compostagem doméstica;


Legislação


  • Lei n. 12.305, de 02/08/2010
    • Institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS);
  • Decreto n. 7.404, de 23/12/2010;
    • Regulamento a PNRS;


Art. 9o  Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Aula 12 - Gestão de resíduos sólidos


É no começo das compras que começamos a geração de resíduos.





LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.
XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;


Critérios para classificação dos resíduos sólidos.
  • Origem;
  • Grau de Degradabilidade;
  • Periculosidade.


Origem dos resíduos sólidos:
  • Rurais ou Agrossilvopastoris;
  • Municipais e Urbanos;
    • Especiais;
    • Construção e demolição;
    • Poda, capina e remoção;
    • Serviços de saúde, de hospitais;
    • Comercial e institucionais;
    • Transporte de passageiros;
    • Domiciliares;
    • Sistema de tratamento;
    • Limpeza Urbana.
  • Mineração;
  • Industriais e Agrôindustriais.


Destinação dos resíduos


  • Reuso;
    • Para a mesma finalidade;
  • Reciclagem;
    • Voltar para o ciclo dos materiais;
  • Tratamento;
    • Compostagem, microondas;
  • Disposição;
    • Adequada, 58%;
      • Aterro sanitário;
      • Aterro industrial;
      • Aterro de inertes
    • Inadequada, 41%;
      • Terrenos baldios;
      • Rios e nascentes;
      • Mares;
      • Lixões;
      • Erosões;
      • Etc.


Reciclagem e coleta seletiva


Coleta seletiva é o sistema de recolhimento de materiais recicláveis e orgânicos, previamente separados na forte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados.


Reciclagem é o processo de transformação de um material em outro produto, que pode ter uma utilidade totalmente diferente do inicial.


Tipos de coleta seletiva


  • Remoção porta a porta;
    • Vantagem é a comodidade para a população, que pode resultar em uma maior adesão da comunidade.
    • Desvantagem: custo relativamente alto e possibilidade de ação dos catadores (materiais de maior valor comercial)
  • Postos de entrega voluntária - PEVs
    • Vantagem: economia na coleta e também na triagem dos materiais;
    • Desvantagem: possibilidade de depredação nas instalações;
    • necessidade de empenho da população em levar até o posto de coleta.
  • Ecopontos.


Compostagem


Processo aeróbio e controlado da transformação de resíduos orgânicos em resíduos estabilizados, com propriedades e características completamente diferentes do material que lhe deu origem.
  • Compostagem convencional por revolvimento;
  • Compostagem doméstica em galão;
  • Composteira de folhas;
  • Vermicompostagem doméstica;
  • Compostagem doméstica;


Legislação


  • Lei n. 12.305, de 02/08/2010
    • Institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS);
  • Decreto n. 7.404, de 23/12/2010;
    • Regulamento a PNRS;


Art. 9o  Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Atividade de portfólio







Considerando o que é apresentado no texto de Gomes e Barbieri, de 2004, e a crise hídrica atualmente vivenciada no país, em especial, no estado de São Paulo, discorra sobre a importância e o papel da gestão compartilhada dos recursos hídricos, o papel dos cidadãos neste contexto e dê sua opinião sobre as ações que, neste últimos anos, vêm sendo tomadas (ou não). Considere que o que vivenciamos hoje é a falta de recursos em paralelo à falta de planejamento e a um grande consumo por parte das atividades industriais e agropecuárias, ao mesmo tempo em que vivenciamos alagamentos nas cidades e grande degradação dos corpos d’água, especialmente naqueles próximos aos centros urbanos.


Segundo Rebouças(2002) o termo "água" é o elemento desvinculado de qualquer utilização e "recurso hídrico"é a parte da água passível de utilização, portanto, dotada de valor econômico.

É de responsabilidade dos governantes, empresários, ativistas de entidades civis e de instituições supranacionais e da comunidade. A participação de todos é fundamental, participando dos comitês e não trabalhando como questão isolada.

O Brasil possui 12% das reservas de água doce do planeta. Por essa abundância, criou a cultura do desperdício. Com o aquecimento global, as mudanças climáticas, o aumento da população, e o desperdício, tanto da população quanto dos orgãos públicos e principalmente os responsáveis pelo abastecimento em São Paulo (Sabesp - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo).Não houve planejamento hídrico para explosão populacional.

Em 2004 a Agência Nacional de Águas (ANA) já apontava necessidade de obras para diminuir a dependência do Cantareira, a Sabesp já estava retirando mais água do que foi projetada. Então, não foi só a escassez de chuva que causa a crise hídrica.

Há também o fato da falta de investimento, da falta de saneamento, esgoto de domicílios e de industrias jogado no rio sem tratamento. Áreas de preservação próximas a nascentes degradadas provocando sua extinção.




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