quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Biologia Geral - 5ª. Semana

17. Reino Metazoa, Lophotrochozoa

Inicialmente, introduzimos o tema localizando os animais na grande árvore filogenética dos eucariontes, bem como apresentando o cladograma das relações entre os diferentes grupos de animais. Passamos então à abordagem dos seguintes grupos: poríferos, cnidários, platelmintos, moluscos e anelídeos.
Profº. Drº. João Miguel de Matos Nogueira


Reino Metazoa

  • Maior reino dos seres vivos do planeta;
  • Organismos eucariontes, multicelulares, heterótrofos, com ingestão do alimento, desenvolvimento embrionário com mórula e blástula;
  • Origem: Opisthokonta, organismo com flagelo posterior.

Filo Porifera (Esponjas)

  • Ausência de tecidos verdadeiros;
  • Aquáticos, principalmente marinhos, sésseis, corpo tubular, com cavidade central (átrio)e abertura superior.
  • Tipos de células:
1.Pinacócitos (pinacoderme); Células achatadas, parecida com azuleijos

  • Porócitos;
  • Coanócitos (coanordeerme);
  • Amebócitos;arqueócitos, esclerócitos, espongiócitos, colêncitos (meso-hilo);



Reprodução assexuada por brotamento e regeneração. Sexuada com fecundação externa ou interna e desenvolvimento indireto (larva anfiblástula)

Filo Cnidaria (corais, anêmonas, medusas)


  • Animais diblásticos, com simetria radial, aquáticos, principalmente marinhos. Adultos com epiderme e gastroderme, separadas por uma mesogleia gelatinosa;
  •  Corpo tubular, com cavidade central (cavidade gastrovascular) e abertura única (boca), circundada por tentáculos





  • Digestão extracelular (cavidade gastrovascular)e intracelular;
  • Sistema nervoso difuso; excreção e trocas gasosas por difusão;
  •  Reprodução assexuada por brotamento e regeneração. Sexuada frequentemente com alternância de gerações, fase sexuada realizada por medusas dioicas






Filo Platyhelminthes

  • Animais triblásticos, com simetria bilateral, presentes em todos os ambientes,incluindo muitas espécies parasitas;
  • Corpo achatado dorso-ventralmente, acelomado;
  •  Faringe eversível, intestino muito ramificado, ânus ausente; digestão concluída intracelularmente;
  • Sistema nervoso em “escada de corda”, com par de gânglios cerebrais;
  • Excreção por protonefrídios, trocas gasosas por difusão;
  • Reprodução assexuada por fissão transversal e regeneração;
  • Hermafroditas, com fecundação cruzada, interna, e desenvolvimento direto, nas formas terrestres, ou indireto, nas formas aquáticas e nos parasitas



Filo Mollusca


  • Animais triblásticos, com simetria bilateral, presentes em todos os ambientes;
  • Presença de manto, com células secretoras de espículas calcárias, e de rádula;
  • Corpo dividido em cabeça, pé e massa visceral;
  • Trato digestivo completo, excreção por metanefrídios, trocas gasosas por brânquias na cavidade do manto;
  • Circulação aberta;
  • Somente reprodução sexuada, hermafroditas ou dióicos, fecundação interna ou externa, desenvolvimento indireto com larvas trocófora e véliger (exceto nos terrestres);
  • Classes (7, apenas 3 estudadas no ensino médio)







Filo Annelida


  • Triblásticos, bilaterais, celomados, presentes em todos os ambientes; poliquetas aquáticos, principalmente marinhos, clitelados terrestres e de água doce;
  • Corpo cilíndrico a achatado dorso-ventralmente, metamerizado;
  • Trato digestivo completo, excreção metanefridial, trocas gasosas cutâneas ou por brânquias;
  • Circulação fechada, com vasos dorsal e ventral, e capilarizações segmentares; corações laterais;
  • Celoma amplo e homologia seriada


  •  Locomoção por ação das musculaturas circular e longitudinal contra o fluido celomático (esqueleto hidrostático); movimentos peristálticos;
  • Cerdas e parapódios;
  • Reprodução assexuada por fragmentação e regeneração, ausente em Hirudine;
  • Poliquetas: dioicos, geralmente com fecundação externa e larva trocófora;
  • Clitelados: hermafroditas, com fecundação externa (oligoquetas) ou interna (sanguessugas), depositando ovos em casulo produzido pelo clitelo, com desenvolvimento direto



  • Reprodução assexuada por fragmentação e regeneração, ausente em Hirudinea;
  • Poliquetas: dioicos, geralmente com fecundação externa e larva trocófora;
  • Clitelados: hermafroditas, com fecundação externa (oligoquetas) ou interna (sanguessugas), depositando ovos em casulo produzido pelo clitelo, com desenvolvimento direto.










18. Ecdysozoa

Realizamos uma introdução sobre as relações filogenéticas entre anelídeos e artrópodes, que atualmente são considerados, respectivamente, lofotrocozoários e ecdizoários. Passamos a abordagem detalhada dos nematódeos. São então estudados os artrópodes, com destaque para as classes dos quelicerados, crustáceos, miriápodes e insetos.
Profº. Drº. João Miguel de Matos Nogueira



Ecdysozoa

 Introdução:
  • Filo Nematoda;

  • Filo Arthropoda;
Classe Chelicerata;
Classe Crustace;
Classe Myriapoda;
Classe Insecta


Hipóteses “Articulata” x “Ecdysozoa e Lophotrochozoa”

Filo Nematoda:




  • Triblásticos, bilaterais, presentes em todos os ambientes, muitos parasitas em alguma fase da vida;
  • Corpo cilíndrico com extremidades afiladas, não segmentado, revestido por espessa cutícula (mudas nos estágios iniciais de vida);
  •  Pseudocelomados;
  • Trato digestivo completo, excreção metanefridial, trocas gasosas cutâneas, sistema circulatório ausente (fluido pseudocelomático);
  • Processos mioplasmáticos;(característica epecial)
  • Somente reprodução sexuada, dioicos, com dimorfismo sexual, fecundação interna e desenvolvimento indireto; formas parasitas podem apresentar hospedeiros intermediários;
  •  Somente musculatura longitudinal; movimentos coleantes;
  •  Doenças de humanos: ascaridíase (lombriga), filariose (elefantíase e outras) e amarelão.







Filo Arthropoda

(Maior grupo de seres vivos do planeta)
  • Triblásticos, bilaterais, presentes em todos os ambientes;
  • Corpo revestido por exoesqueleto quitinoso, com apêndices articulados;
  • Celoma muito reduzido, apenas nas gônadas e nefrídios;
  • Crescimento por ecdise;
  • Metamerizados; tagmose: cabeça + tórax + abdômen; cefalotórax + abdômen; cabeça + tronco;


















  • Órgãos sensoriais muito desenvolvidos; olhos compostos;
  • Trato digestivo completo, excreção originalmente metanefridial;
  •  Circulação aberta, com coração tubular dorsal com ostíolos, num seio pericárdico hemocélico, e ampla cavidade do corpo(hemocele), de origem mista;
  •  Reprodução exclusivamente sexuada. 
Geralmente dioicos, com fecundação interna ou externa, e desenvolvimento direto ou indireto.



Classe Chelicerata


  • Límulos, aranhas, escorpiões, ácaros;
  • Tagmose: cefalotórax + abdômen; apêndices: cefalotórax: (antenas ausentes) 1 par de quelíceras(inocular o veneno), 1 par de pedipalpos e 4 pares de pernas; abdômen: reduzidos a ausentes,pulmões foliáceos e fiandeiras;
  • Excreção por metanefrídios modificados em glândulas coxais;
  • Trocas gasosas por pulmões foliáceos e/ou pseudotraqueias;
  • Frequentemente com dimorfismo sexual, fecundação interna e desenvolvimento direto (exceto límulo) 


Classe Crustacea


  • Camarões, caranguejos, lagostas, tatuzinhos-de-jardim;
  • Tagmose: cefalotórax + abdômen ou cabeça + tronco; apêndices: cefalotórax: 2 pares de antenas, peças bucais (1 par de mandíbulas, 2 pares de maxilas + maxilípedes) e geralmente 5 pares de pernas; todos os segmentos abdominais com apêndices desenvolvidos;
  •  Excreção por metanefrídios modificados em glândulas antenais ou maxilares;
  • Trocas gasosas por brânquias, em regiões modificadas dos apêndices torácicos e/ou abdominais;
  • Fecundação interna ou externa, desenvolvimento indireto, com vários estágios larvais (náuplio). Partenogênese comum

Classe Myriapoda


  • Diplópodes (piolhos-de-cobra ou milípedes) e quilópodes (lacraias ou centopeias);
  • Tagmose: cabeça + tronco; apêndices: 1 par de antenas, peças bucais (1 par de mandíbulas e 1-2 pares de maxilas), 1 par de apêndices por segmento do tronco;
  • Diplópodes com diplossegmentos, exceto os mais anteriores. Quilópodes com forcípulas;
  • Excreção por túbulos de Malpighi;
  • Trocas gasosas por traqueias;
  • Fecundação interna, desenvolvimento direto.

Classe Insecta


  • Maior grupo de seres vivos do planeta;(Besouro, grilo, pulga, libélula, mosquito, borboleta)
  • Tagmose: cabeça (5 segmentos) + tórax (3 segmentos) + abdômen (11 segmentos)
  •  Apêndices: 1 par de antenas, peças bucais (1 par de mandíbulas e 2 pares de maxilas), 1 par de pernas por segmento do tórax (3 pares), abdômen com apêndices reduzidos ou ausentes;
  • Excreção por túbulos de Malpighi;
  • Trocas gasosas por traqueias;
  • Fecundação interna, desenvolvimento direto ou indireto: ametábolos (sem metamorfose), hemimetábolos  e holometábolos (metamorfose completa, ovo - larva(com habito alimentar diferente do adulto) - lagarta - casulo - transformação);
  • Razões do sucesso: associação com plantas, ausência de competição entre larvas e adultos(holometábolos), sistemas mais eficientes(traqueias, túbulos de Malpighi)

19. Deuterostomia

Discutimos a deuterostomia e os equinodermos e cordados são estudados em detalhes. Dentro desse último grupo, iniciamos abordando o craniados mais basais, com formas semelhantes a peixes, mas sem as nadadeiras pares, nem mandíbula. Passamos a focar condrictes, osteíctes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Profº. Drº. João Miguel de Matos Nogueira




Deuterostomia


 Introdução:

  • Filo Echinodermata
  • Filo Chordata
Protocordados
Classe Agnatha (peixes sem mandíbula)
Classe Chondrichthyes (peixes cartilaginosos)
Classe Osteichthyes (peixes ósseos)
Classe Amphibia
Classe Reptilia
Classe Aves
Classe Mammalia


Introdução:Características: blastóporo originando o ânus, clivagem radial, celoma enterocélico.


Filo Echinodermata

(Estrelas- do-mar, ouriço-do-mar, pepino-do-mar)

  • Triblásticos, celomados, exclusivamente marinhos;
  • Adultos com simetria penta-radial, larvas bilaterais;
  •  Endoesqueleto como ossículos mesodérmicos, fundidos numa carapaça ou não; Echinodermata = espinhos na pele;
  • Sistema ambulacral: madreporito, canal pétreo, canal circular, canais radiais, pés ambulacrais;
  • Utilizado para locomoção e/ou alimentação, além de realizar excreção e trocas gasosas por difusão;
  • Trato digestivo completo, mas ânus frequentemente reduzido a ausente;
  •  Alta capacidade de regeneração. Dioicos, com fecundação externa e desenvolvimento indireto, com larva plúteo;
  • Classes: 

  1. Crinoidea: lírios-do-mar; boca virada para cima; ambúlacro aberto, usado para filtração
  2. Asteroidea: estrelas-do-mar; boca virada para baixo; ambúlacro aberto, para locomoção; braços orais gradualmente mais largos em direção ao disco oral; digestão extra-corpórea.
  3. Ophiuroidea: serpentes-do-mar; boca virada para baixo; ambúlacro fechado, para alimentação; braços orais, uniformemente cilíndricos, com “vértebras”, disco oral bem definido.
  4. Echinoidea: boca virada para baixo; ambúlacro fechado, para locomoção; endoesqueleto fundido numa carapaça. Regulares (ouriços-do-mar) e irregulares (bolachas-da-praia).
  5. Holothuroidea: pepinos-do-mar; reversão da simetria penta-radial para bilateral; ambúlacro fechado, para alimentação e locomoção; endoesqueleto reduzido a ossículos dérmicos isolados


Filo Chordata

(vertebrados)

  • Triblásticos, celomados, bilaterais;
  • Presença de notocorda, tubo nervoso oco e dorsal, fendas na faringe;
  • Protocordados (Urochordata e Cephalochordata) e Craniata (Vertebrata);

  1. Subfilo Urochordata: ascídias e salpas; envoltos por uma túnica aberta apenas nos sifões inalante e exalante; notocorda apenas na cauda da larva, totalmente ausente nos adultos; filtradores (fendas faríngeas) ascídias sésseis, salpas plantônicas;
  2. Subfilo Cephalochordata: anfioxo; fendas faríngeas abrindo-se para um átrio; notocorda presente toda a vida; filtradores, parcialmente enterrados no sedimento;


3.Subfilo Craniata: feiticeiras e vertebrados; crânio e coluna vertebral (exceto feiticeiras)


Classe Agnatha: 

Lampreias e feiticeiras; ausência de mandíbula e nadadeiras pares


Classe Chondrichthyes:

 Tubarões, raias e quimeras; com mandíbula e nadadeiras pares; corpo revestido por dentículos dérmicos.


Classe Osteichthyes:

 Peixes ósseos; com opérculo branquial; corpo revestido por escamas dérmicas; bexiga natatória.(Mandarm, cavalo-marinho, lion)


Classe Amphibia: 

 Sapos, pererecas, salamandras


  •  Problemas no ambiente terrestre: tegumento mucoso, usado para trocas gasosas, frequentemente venenoso, pulmões pouco ramificados, ausência de costelas, circulação dupla incompleta, larva aquática.



Classe Reptilia: 

Tartarugas, lagartos, serpentes, jacarés, dinossauros (aves)


  • Adaptações ao ambiente terrestre: tegumento revestido por escamas epidérmicas, pulmões mais ramificados, costelas articuladas, septo parcial no ventrículo cardíaco, ovo amniótico

Classe Aves: pássaros, pinguins, galinha, seriema; originadas de répteis semelhantes a dinossauros


  • Adaptações ao voo: ossos pneumáticos, musculatura peitoral desenvolvida e esterno com quilha, ossos fundidos nas cinturas, ausência de dentes e bexiga, sacos aéreos, metabolismo alto;
  •  Razões para o alto metabolismo: grande superfície pulmonar, circulação dupla completa, endotermia (penas)


Classe Mammalia:

 Homem, macaco, onça, rato, etc


  • Tegumento com pelos e glândulas exócrinas(sudoríparas, sebáceas e mamárias);
  • Três ossículos no ouvido médio;
  • Razões para o alto metabolismo: grande;
  • Superfície pulmonar (pulmões alveolares),circulação dupla completa, hemáceas anucleadas, endotermia (pelos e glândulas sudoríparas);
  • Monotremados (ovíparos), marsupiais e placentários


Evolução do Sistema Circulatório


  • Circulação simples: Peixes (o sangue passa uma única vez pelo coração acada volta no corpo)


  • Circulação dupla





20. A importância dos espaços de educação não formal para a conservação da biodiversidade

A aula tem início com uma discussão sobre a complexidade do conceito Biodiversidade. Passamos então à abordagem dos valores da Biodiversidade, bem como dos fatores que ameaçam tal diversidade. São focadas algumas ações para proteger a Biodiversidade, entre elas destacamos aquelas empreendidas nos espaços de educação não formal.ª. Dr
Profª. Drª. Alessandra Fernandes Bizerra





RIQUEZA DE ESPÉCIES


Número de espécies descritas:
1,2 a 1,9 milhão de espécies

Número de espécies descritas no Brasil:
170 a 210 mil
Número estimado de espécies:
3 a 100 milhões

Camilo Mora e colaboradores (2011) – 8,7 milhões
Número estimado de espécies brasileiras:
1,8 milhão


HOTSPOTS: São áreas no globo terrestre que tem um grande número de espécies mas que sofrem um grande risco de extinção.

HBWA: Áreas selvagens de grande biodiversidades, que ainda não estão como as áreas Hotsposts, mas se não tomar cuidado pode virar.

PAÍSES MEGADIVERSOS



17 países concentram 2/3 da riqueza mundial


África do Sul, Bolívia, Brasil, China, Colômbia, Costa Rica, Equador, Filipinas, Índia, Indonésia, Madagáscar, Malásia, México, Peru, Quênia, Rep. Dem. do Congo, Venezuela

O QUE É BIODIVERSIDADE?


Riqueza de espécies

NÍVEIS DA BIODIVERSIDADE

Diversidade:

  • Genética;
  • Ecossistêmica;
  • De grupos funcionais;
  • Interações biológicas

QUAL O “VALOR” DA BIODIVERSIDADE?
Valores:

  • Ecológico funcional: importante para ter uma grande diversidade para que não entre em extinção;
  • Econômico instrumental (“serviços ambientais”): importante manter a biodiversidade pois muitos remédios vem da natureza;
  • Evolutivo e científico: conhecer o processo evolutivo das espécies e assim estudar mais a fundo;
  • Estético: viver com o belo, viver num ambiente com diversos tipos de biodiversidade;
  • Reparo: pelos anos que foram causados diversos danos a natureza;
  • Ético/intríseco: que o ser vivo tem o direito a vida.

QUAIS AS PRINCIPAIS AMEAÇAS?

Ações humanas levam a:

  • Perda e fragmentação de habitats, como a agricultura;
  • Introdução de espécies exóticas, também gera extinção pois cria concorrência onde só havia o equilíbrio;
  • Caça ou extermínio deliberado;
  • Poluição e contaminação;
  • Mudanças climáticas;
  • Biopirataria;
6ª Grande Extinção?W




QUEM É RESPONSÁVEL?

Níveis de participação:

  • Individual;
  • Coletivo ;
  • Institucional;
  • Governamental;
  • Convenção sobre a Diversidade Biológica e Convenção do Clima

QUEM É RESPONSÁVEL?


Institucional:

Espaços de Educação Não Formal:


Enf no Brasil


Pedagogia Social (Educação para cidadania; direitos humanos; igualdade; democracia; exercício da cultura; manifestação das diferenças culturais) (GOHN, 2006) - movimentos sociais e ONGs.


Alfabetização Científica - ONGs e museus.



E OS MUSEUS?

  • Salas de Cinema: 2098;
  • Teatros: 1229;
  • Museus: 3118 (23 virtuais)

ESPECIFICIDADE DOS MUSEUS



  • Van-Präet e Poucet (1989): a especificidade do museu está relacionada a elementos como o lugar, o tempo e os objetos. 
  • Hein (1998) - dimensões:
  1. cognitiva;
  2. afetiva
  3. conativa (da ação consciente)


MUSEUS E CONSERVAÇÃO


Zoológicos, Jardins Botânicos, Centros de Ciências...
Potencial de estimular hábitos positivos em relação ao meio ambiente

Pesquisas na área:
Maior compreensão das relações homem/ambiente não dependem de conhecimentos de morfologia e taxonomia dos organismos; maiores conhecimento e familiaridade estão relacionados a atitudes mais favoráveis.


ENGAJAMENTO

  • Hábito de visitar museus;
  • Conversas afetivas – memória a longo prazo;
  • Planejamento pré, durante e pós-visita;
  • Autonomia do estudante;
  • Empírico - teórico. Sentidos e sensações.




No portfólio desta semana, você deve responder às questões sobre a segunda ideia (Valores da biodiversidade) colocando-se na posição de professor de Ensino Fundamental.





a. Por que é importante que os estudantes entendam a ideia de Valores da Biodiversidade? 

É importante que os estudantes entendam e aprendam a valorizar e preservar desde pequenos a Biodiversidade, vivemos no mesmo ecossistema e nós temos a obrigação e a necessidade de ensinar e ajudar os estudantes a  conscientizar-se disso, um sistema complexo onde todos estão interligados.



b. Que tipos de dificuldades você acha que os estudantes devem ter para compreender essa ideia?

A grande dificuldade está no hábito cotidiano das pessoas. Valorizando a tecnologia e menosprezando o contato com a natureza. É mais seguro e confortável jogar jogos de computadores do que ir ao parque ou ao Zoológico. Além de medo que as pessoas sentem de insetos, pequenos animais, certa aversão a terra, plantas, fazendo uma ligação errônea com sujeira.



c. Como você poderia auxiliar os estudantes a superar tais dificuldades sobre essa ideia?

Introduzindo conceitos de meio ambiente, tanto teórico como prático. Organizando trilhas dirigidas com monitores, mostrando a biodiversidade da região de maneira agradável. Levando a passeios, como por exemplo ao Butantã, que faz um trabalho de preservação e educação, e em dias específicos podem pegar e  acariciar algumas espécies de  cobras.Tentar proporcionar o contato  com a natureza.



d. Descreva metodologia(s) didática(s) que você usaria para abordar essa ideia de Valores da Biodiversidade em sala de aula? 

A abordagem seria feita em três etapas:

1 . Exibição em sala de aula do filme Bee Movie - A história de uma abelha. (2007) 
O filme mostra o mundo das abelha sob a ótica das abelhas, ou seja, diferente do olhar humano.


Assim, Barry Benson, uma abelha recém-formada, decide processar os humanos pela apropriação indevida do mel.

O filme mostra, de modo claro, a necessidade do equilíbrio nos ecossistemas e da co-dependência entre todas as espécies vivas para a sustentabilidade da vida na Terra.(http://www.editorapositivo.com.br/)

2. Uma aula teórica sobre o assunto :"As abelhas e os serviços ecossitêmicos". 

Levaria informações sobre o papel da abelha na biodiversidade, como polinizadoras na natureza e na agricultura. As consequências do desmatamento que as afetam diretamente e sem elas não há a polinização necessária  para  o nascimento de várias espécies de plantas que podem entrar em extinção.  Ajudando o aluno a refletir a importância de um ecossistema equilibrado.
  
3. Essa terceira etapa ficará a critério dos alunos, que deverão se dividir em grupos, estudar  o assunto e apresentar um vídeo, uma peça de teatro ou um seminário, de livre escolha(o qual o grupo se sentir mais a vontade e confiante em fazer)   o que entenderam sobre o ecossistema, a ideia de  Valores da Biodiversidade, serviços ecossistêmicos, seguindo ou não o exemplo dado no vídeo.   
       


e. Como você avaliaria se os estudantes aprenderam sobre essa ideia?

A avaliação será feita pela participação e interesse de cada aluno nas 3 etapas.

  


Fontes: 





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