domingo, 27 de setembro de 2015

Educação e Inclusão Social - 6ª Semana

Educação e Inclusão Social - 6ª Semana



21. Atendimento educacional especializado em deficiência auditiva/surdez

Nesta aula, a professora apresenta sua tese de doutoramento em que debate a prática colaborativa para alunos com surdez. A pesquisa ajuda a compreender as estratégias utilizadas, bem como o histórico das práticas inclusivas.
Profª Drª. Eliana marques Zanata



Título III - do direito à educação e do dever de educar - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversais a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; Lei 939496, Brasil 2014.

Mitos:


  • Toda pessoas com deficiência auditiva/surdez enxerga mais e melhor que as demais;
  • Tem curiosidade sexual mais aguçada;
  • São ou estão sempre irritadas e nervosos;
  • Tem deficiência intelectual e atraso no desenvolvimento.

Deficiência auditiva? Perda auditiva,biológica.
Surdez? Membro de uma comunidade onde o indivíduo tem uma língua, uma cultura, condição de vida e uma própria identidade.

Medida de intensidade BEL
DB - decibel = décima parte do BEL

  • Perda leve de audição - 15 a 30 db; (Brisa, quarto e dormir)
  • Perda moderada - 31 a 60 db;(biblioteca, sala e estar, começo de um transito )
  • Perda severa - 61 a 90 db;(transito intenso, música em fone, banda de rock)
  • Perda profunda - acima de 90 db (decolagem de avião, estouro de uma bomba).(Carneiro, 2013)
Conceito surdez: a característica mais marcante desta está na questão linguística. A comunidade surda é detentora de uma cultura específica, é uma comunidade bilíngue, utiliza-se da Libras, Língua Brasileira de sinais, como primeira língua e o Português como segunda. Zanata, 2004.

Decreto 7611, de 17 de novembro de 2011

  • Dispõe sobre a educação especial e sobre o atendimento educacional especializado.
  • Público-alvo da educação especial: pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação.
No cotidiano da escola inclusiva, como deve ser o atendimento ao aluno com atendimento ao aluno com deficiência auditiva/surdez?

Opção metodológica:

Deficiente auditivo
  • Abordagem oral;
  • Prótese auditiva, IC, FM
Surdo
  • Bilinguismo;
  • Intérprete de Libras
Possibilidades:
  • Atendimento em sala de recursos ou atendimento educacional especializado;
  • Proposta de elaboração de um plano de ensino individualizado;
  • Presença de um intérprete de Libras no contexto escolar;
  • Promover adaptações ou adequações curriculares quando necessário.

22. Atendimento educacional especializado em deficiência física

Professora apresenta o atendimento educacional para alunos com deficiência física, e mostra que há práticas para se atuar junto a esse público com qualidade e respeito às particularidades de cada um, uma vez que isso é uma questão prevista pela lei.
Profª Ms. Fernanda Carolina Toledo da Silva




Escola: é necessário reconhecer a diversidade existente entre os estudantes, e a eles devem ser ofertada uma educação de acordo com suas características. deve haver uma educação de qualidade eficaz para todos os estudantes, e a escola deve atender às suas necessidades, sejam com ou sem deficiência. A política nacional da educação especial na perspectiva da educação inclusiva objetiva assegurar a inclusão escolar de estudantes público - alvo da educação especial por meio de orientações aos sistemas de ensino para garantir acesso destes alunos ao ensino regular.


Deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplégica, parafraseia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, trilogia, tripartais, hemiplegia, hemiparesia, estomia, amputação ou ausência de membros, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho de funções. Brasil, 2004.

O comprometimento vai depender do tipo de lesão ocorrida e o segmento corporal afetado: neurológica(Paralisia cerebral, poliomelite,espinha bífida,hidrocefalia, lesão medular e traumatismo crânio encefálico) e não-neurológica(amputação,nanismo, distrofia muscular progressiva e má-formação).

Para atender as especificidades dos estudantes, toda a comunidade escolar deve promover ações inclusivas, seja em adequação arquitetônica e de recursos materiais ou alteração curricular e metodológica de ensino. TADA, 2012.

Atendimento educacional especializado: Necessário criar condições adequadas à locomoção, comunicação, conforto e segurança do estudante com deficiência física para que ele possa acessar ao conhecimento escolar e interagir com o ambiente ao qual frequenta e seja capaz de melhorar a sua comunicação e a sua mobilidade. Bersch, 2007.

AEE - professores especializados: apoiados pelos diretores, estabelecem parcerias com outras áreas, arquitetura, engenharia, terapia educacional, fisioterapia, fonoaudiologia = desenvolver serviços e recursos adequados aos estudantes = possibilidade, autonomia, segurança, comunicação para serem inseridos.


Salas de recursos multifuncionais: espaços da escola = AEE = desenvolvimento de estratégias de aprendizagem = centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos estudantes, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar; o estudante experimentará várias opções de equipamentos, até encontrar o que melhor se ajusta à sua condição e necessidades. Junto com o professor especializado aprenderá a utilizar o recurso, tendo por objetivo usufruir ao máximo desta tecnologia.

Tecnologia assistiva: área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou modalidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Bersch, 2013.

Após identificar que o estudante tem sucesso com a utilização do recurso de TA, o professor especializado deverá providenciar que este recurso seja transferido para a sala de aula ou permaneça com o estudante, como um material pessoal. Bersch, 2007.

Modalidades de tecnologia assistiva:

  • Auxílios para a vida diárias e vida prática;
  • Comunicação aumentativa e alternativa;
  • Recursos de acessibilidade ao computador;
  • Adequação postural;
  • Auxílios de mobilidade;
  • Projetos arquitetônicos para acessibilidade
  • Adaptações em veículos;

Atribuições do professor de AEE:

  • Elaboração, execução e avaliação do plano de AEE do estudante;
  • Definição do cronograma e das atividades do atendimento do estudante;
  • Organização de estratégias pedagógicas e identificação e produção de recursos acessíveis;
  • Ensino e desenvolvimento das atividades próprias do AEE: informática acessível, comunicação alternativa e aumentativa - CAA.
  • Acompanhamento de funcionalidade e usabilidade dos recursos de tecnologia assistiva na sala de aula comum e demais ambientes escolares;
  • Articulação com os professores das classes comuns, nas diferentes etapas e modalidades de ensino;
  • Orientação aos professores de ensino regular a às famílias sobre a aplicabilidade e funcionalidade dos recursos utilizados pelo estudante.
  • Interface com as áreas da saúde, assistência, trabalho e outras.

Importante: 

  • Oferecer uma escola para todos em que os estudantes estejam nas aulas de maneira participativa e colaborativa; 
  • Identificar as potencialidades dos estudantes e as barreiras que possam prejudicá-los;
  • Investir em ações positivas; 
  • Não pensar em 30 alunos+1.



23. Professores especializados e professores de classe

Esta aula traz a experiência do CEFAI (Centro de Formação a Acompanhamento à Inclusão) na prefeitura de São Paulo no acompanhamento de alunos com deficiência.



Vídeo mostra uma escola Municipal Saturnino Pereira em Guaianazes, zona leste de São Paulo. Atende crianças com deficiência em um trabalho supervisionado pelo CEFAI. São 1400 alunos do ensino fundamental 1º ao 9º ano e com 14 alunos com deficiência.

24. O trabalho do CEFAI na formação de professores(as) do atendimento especializado, acompanhamento e apoio às escolas e famílias

Esta aula traz a experiência do CEFAI (Centro de Formação a Acompanhamento à Inclusão) na prefeitura de São Paulo no trabalho de formação e acompanhamento dos professores, bem como no processo junto à família dos alunos com deficiência.


Continuação do vídeo da aula 23. 

O Cefai é um serviço da Prefeitura do Município de São Paulo, existe nas 13 DREs. Está disponível em todas as regiões, ele tem 10 PAAIs (professores de apoio e acompanhamento a inclusão). 
Em Guaianazes são 154 escolas e 10 PAAIs que são itinerântes.

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