quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

História da educação - 6ª Semana

História da educação - 6ª Semana


A inclusão do “diferente” nas salas de aula regulares


Na aula "A inclusão do “diferente” nas salas de aula regulares", o Prof. Dr. Marcos Cézar de Freitas fala dos desafios que atualmente marcam o debate sobre a inclusão no sistema escolar brasileiro, discutindo o que antropologicamente significa a relação entre "ensino e alteridades". Desse modo, o docente procura explorar o que o aluno percebido como "diferente" representa para o cotidiano escolar.

Profª. Drª. Paula Perin Vicentini
Profº Drº. Marcos Cézar Freitas



A profissionalização dos professores no Brasil


Na aula "A profissionalização dos professores no Brasil", a Profª. Drª. Rosario Genta Lugli caracteriza o processo de profissionalização do magistério no Brasil, chamando a atenção para a importância das ações de recrutamento, formação e associativismo para se pensar o estatuto socioprofissional da categoria.

Profª .Drª. Paula Perin Vicentini
Profª. Drª. Rosário Genta Lugli

https://www.youtube.com/watch?v=mf76E7MyakY#t=829





A feminização do magistério



Na aula "A feminização do magistério", a Profª. Drª. Rosario Genta Lugli chama a atenção para a diversidade desse processo, tendo em vista os diferentes segmentos que compõem a categoria docente, bem como para as especificidades da trajetória profissional das mulheres que ingressaram no magistério em períodos distintos.

Profª. Drª. Paula Perin Vicentini
Profº Drº. Rosária Genta Luigi

https://www.youtube.com/watch?v=Yz5WuZ7iG_g#t=23


A formação dos professores: o conhecimento científico e os saberes da experiência


Na aula "A formação dos professores: O conhecimento científico e os saberes da experiência", a Profª. Drª. Rosario Genta Lugli discute conflitos presentes na década de 1950 que ocorreram entre especialistas e professores primários tradicionais, o que era valorizado na docência a partir desse momento histórico, bem como o impacto desses conflitos para os professores.

Profª. Drª. Rita de Cássia Gallego

Profº Drº. Rosária Genta Luigi


https://www.youtube.com/watch?v=j72-q8PcO64




Atividade


Procure imagens e textos que versem sobre a profissão docente em seus diferentes níveis de ensino e em períodos distintos. Selecione alguns desses materiais e escreva um texto (1 a 2 páginas) no qual teça comentários acerca de possíveis diferenças nos modos como os professores são representados procurando identificar aspectos que sejam exemplares do que se discutiu nas aulas, tendo como subsídio para a escrita as vídeoaulas, os materiais de aula e de apoio. O documento que deverá fazer parte do seu portfólio deverá conter a seleção e as fontes dos materiais analisados e o comentário produzido, além das referências bibliográficas. Sugerimos a consulta a acervos virtuais da revista Veja, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, por exemplo.



(Escola Normal localizada em Taubaté (SP), em 1962: presença expressiva de mulheres.)

No Brasil, as mulheres só adquiriram o direito à educação em 1827, por meio de escolas segregadas que apresentavam currículos distintos de acordo com o sexo. Para as moças, para quem o ensino superior era proibido, restava um ensino menos aprofundado nas ciências e voltado às “prendas domésticas”. Durante o Império, a única oportunidade de a mulher prosseguir seus estudos era através da Escola Normal, que permitia o exercício da atividade docente. A partir de 1895, o número de moças suplantou o número de rapazes formados nessas escolas de São Paulo (DEMARTINI & ANTUNES, 1996).

Entre as explicações para a feminização do magistério, existem as concepções conservadoras pautadas pela ideia de “vocação”. As mulheres, portanto, seriam levadas à profissão docente por conta da sua “natureza”, propensa à manutenção das relações humanas e as práticas do cuidado. São explanações naturalistas, fundamentadas no determinismo biólogo que tanto contribui para retrocessos sociais.

A pesquisadora Cláudia Vianna(2001/02, p. 90) desconstrói essa ideia, afirmando que “nossa socialização interfere na forma como nós – homens e mulheres – nos relacionamos, interfere nas profissões que escolhemos e na maneira como atuamos. Não se trata de afirmar que sempre foi assim ou que é inerente à nossa ‘natureza’.” Para a autora, trata-se de dizer que tanto as feminilidades quanto as masculinidades são historicamente construídas. Tem-se, portanto, uma referência “aos símbolos culturalmente disponíveis em uma dada organização social, às normas expressas em suas doutrinas e instituições, à subjetividade e às relações de poder estabelecidas nesse contexto.”

A feminização do magistério não se refere apenas à presença de mulheres, mas principalmente à associação da escola a símbolos da feminilidade.


https://ensaiosdegenero.wordpress.com/2011/12/05/a-feminizacao-do-magisterio/



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