segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Educação e Inclusão social - 2ª Semana


Educação e Inclusão social - 2ª Semana



5. Debate 2 - A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

Neste debate, ocorrerá a apresentação da visão dos alunos e de um pai, das escolas especiais, das classes especiais, das salas de apoio no ensino regular, além do debate sobre integração e inclusão e as alterações na escola. Também serão tratados temas como adaptação de currículo e experiências de professores e gestores.











  O vídeo mostra um debate bem polêmico, com alunos e profissionais que trabalham e estudam o tema Educação Inclusiva.


  • Com mediação da coordenação da Univesp Tv, Mônica Teixeira, dezesseis entrevistados debatem o tema, tendo como ponto de partida a Política Nacional de Educação Especial, sobre a perspectiva da Educação inclusiva;
  • Professores. pedagogos, psicólogos, pais e ex-alunos conversam sobre esta questão polêmica e desafiadora para o ensino público e privado;
  • A visão dos alunos e de um pai;
  • Escolas especiais, salas de apoio no ensino regular;
  • O debate integração x inclusão e as alterações na escola;
  • Adaptação de currículo;
  • As experiências de professores e gestores.




6. Debate 3 - A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

Continuidade do debate sobre escola especial, classe especial, inclusão como movimento político, respeito às individualidades, tratamento da diversidade e inexistência de evidências empíricas quanto à escolarização.



Continuação do debate sobre Educação Especial, inclusiva e a integração:
  • Debate coordenado por Mônica Teixeira com 16 especialistas;
  • Escolas especiais, classes especiais, inclusão como movimento político, respeito às individualidades, tratamento da diversidade, inexistência de evidências empíricas quanto a escolaridade;
  • Inclusão como direito ainda não atendido (e não obrigatório);
  • Ações do MEC;
  • Ainda a adaptação dos currículos, aprendizado coletivo pela cooperação;
  • Política Nacional como sinalizadora de caminhos, rumo a inclusão. Diversidade de situações nos municípios.


7. Estatísticas e dados sociodemográficos

Nesta aula, o professor apresenta dados do Censo 2010 e do Censo Educacional sobre a população de pessoas com deficiência no Brasil e em São Paulo, destacando os dados que se referem à educação especial.





População Residente, por tipo de deficiência, segundo a situação dos domicílios e os grupos de idade (Brasil 2010)

Percebe-se que a deficiência visual e aditiva há uma diferença de porcentagem do conjunto populacional para a fase adulta por ser difícil de ser diagnosticada na fase inicial da vida.
 
Educação Especial - Número de matrículas na Educação Infantil no Brasil (2007 - 2013)



Educação Especial - Número de matrículas na Educação Fundamental no Brasil (2007 - 2013)


 

 Educação Especial - Número de matrículas na Educação Ensino Médio no Brasil (2007 - 2013)


 

 Desafio: evitar a evasão precoce por causa da deficiência, tanto no ensino regular como no especializado, garantir a permanência ao longo dos ciclos.

 

 

8. Institucionalidade pública

A aula apresenta as interfaces institucionais das políticas de pessoas com deficiência, destacando, no âmbito do governo federal, a Secretaria de Direitos Humanos, o Ministério da Educação, o Ministério de Desenvolvimento Social e o Ministério da Saúde. No nível estadual, há Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência e a Secretaria da Educação.




Governo Federal: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

  • Secretaria nacional de promoção dos direitos da Pessoa com Deficiência - SNPD:
  •  Articulação e coordenação das políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência;
  • Coordenar ações de prevenção e eliminação de todas as formas de discriminação contra a pessoa com deficiência e propiciar sua plena inclusão à sociedade;
  • Coordena o Plano Nacional dos Direitos da Pessoas com Deficiência - Plano Viver sem Limites; (decreto n 7612/2011) a ser executado pela União em colaboração com os Estados, Distritos Federal, Municípios, e com a sociedade. São as diretrizes mais importantes:

I- garantia de um sistema educacional inclusivo;

III- garantia que os equipamentos públicos de educação sejam acessíveis para as pessoas com deficiência, inclusive por meio de transporte adequado;


Governo Federal -Ministério da Educação

  • Secretaria de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão: em articulação com os sistemas de ensino implementa políticas educacionais nas áreas de alfabetização e educação de jovens e adultos, educação ambiental, educação em direitos humanos, educação especial, do campo, escolar indígena, quilombo e educação para as relações étnicos-raciais.
  • O objetivo da SECADI é contribuir para o desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino, voltado à valorização das diferenças e da diversidade, à promoção da educação inclusiva, dos direitos humanos e da sustentabilidade socioambiental, visando à efetivação de políticas públicas transversais e intersetoriais.
  • Tem 5 diretorias, uma delas de Política de Educação Especial, a DPEE.


Governo Federal - DDPEE/SECADI/MEC:

Programas:

  • Programa escola acessível
  • Transporte escolar acessível
  • Salas de recursos multifuncionais
  • Formação continuada de professores na educação especial
  • BPC na escola
  • Acessibilidade à educação superior
  • Educação inclusiva: direito à diversidade
  • Livro acessível
  • Prolibras
  • Centro de formação e recursos
  • Prêmio experiência educacionais inclusivas
  • Comissão brasileira do braile
  • Principais indicadores de educação de pessoas com deficiência


Governo Federal:Conselho Nacional de Educação

  • Atribuições: normativas e deliberativas e de assessoramento ao ministro de Estado da Educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino, velar pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira.
  • Compromissos: participar do esforço nacional comprometido com a qualidade social da educação brasileira, cujo foco incide na escola da diversidade, na e para diversidade, tendo o PNE e o PDE como instrumentos de conquista dessa prioridade.

Governo Federal:Ministério do Desenvolvimento Social:

  • Serviço de proteção e apoio integral á Família - PAIF, referenciado aos centros de referência em assistência social CRAS, "Crianças e adolescentes com deficiências, com prioridade para as beneficiárias do BPC;"
Objetivos:
  • Prevenir a institucionalização e a segregação de crianças, adolescentes, jovens e idosos, em especial, das pessoas com deficiência, assegurando o direito à conveniência familiar e comunitária;
  • Promover acessos a serviços setoriais, em especial das políticas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer existentes no território, contribuindo para o usufruto dos usuários aos demais direitos;


  • Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas, também, referenciado aos centros de referencia em assistência social - CRAS: promoção do acesso de pessoas com deficiência e pessoas idosas aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos e a toda a rede socioassistencial, aos serviços de outras políticas públicas, dentre as quais a Educação.
  • Objetivos:
  • Prevenir confinamento de idosos e/os pessoas com deficiência;
  • Prevenir o abrigamento institucional de pessoas com deficiência e/os pessoas idosas com vistas a promover a sua inclusão social;
  • Articulação em rede com os Programas de Educação Especial;

Governo Federal: Ministério da saúde:

Secretaria de Atenção à Saúde/Departamento de Ações Programáticas Estratégicas/Coordenação Geral da Saúde da Pessoas com Deficiência.
  • A coordenação tem como objetivo proporcionar atenção integral à saúde da pessoa com deficiência, desde a atenção básica até a sua reabilitação, incluindo providenciar gratuitamente órteses e próteses e meios auxiliares de locomoção, quando se fizerem necessário.


  • Exemplo de ação da política de atenção a saúde auditiva é o sistema FM, incorporado aos SUS, que já beneficiou cerca de 6,7 mil pessoas, um microfone remoto, sem fio, composto de um transmissor, utilizado pela fonte sonora e o receptor, utilizado pela pessoa com deficiência auditiva, ajudando alunos e professores em sala de aula.


Governo do Estado de São Paulo: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência:

  • Missão: garantir o acesso das pessoas com deficiência a todos os bens, produtos e serviços existentes na sociedade.
  • Ações em Educação: cursos cuidadores, orientação e mobilidade, educação física e esporte como inclusão na escola, odonto, direitos da pessoa com deficiência.
  • Ações em tecnologias assistira, visando o desenvolvimento, a produção, a discussão e a disseminação de metodologias, produtos, softwares de apoio à reabilitação e a inclusão de portadores de deficiências, em parcerias com empresas, ONGs e universidades.

Constituição do Estado: da Educação



  • artigo 239 - o poder público organizará o sistema estadual de ensino, abrangendo todos os níveis e modalidade, incluindo a especial, estabelecendo normas gerais de funcionamento para as escola públicas estaduais e municipais, bem como para as particulares.
  • § 2 - o poder público oferecerá atendimento especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino.
  • § 4- o poder público adequara as escolas e tomará as medias necessárias quando da construção de novos prédios, visando promover a acessibilidade das pessoas com deficiências ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e obstáculos nos espaços e mobiliários.


Governo do Estado de São Paulo: Secretaria da educação:

Seis Coordenadorias e dois órgãos vinculados:
  • Escola de formação e aperfeiçoamento dos professores;
  • Coordenadoria de gestão da educação básica;
  • Coordenadoria de informação, monitoramento e avaliação educacional;
  • Coordenadoria de gestão de recursos humanos;
  • Coordenadoria de infra-estrutura e serviços escolares;
  • Coordenadoria de orçamentos e finança.


  • Fundação para o Desenvolvimento da Educação FDE
  • Conselho Estadual de Educação


Governo do Estado de São Paulo: Conselho Estadual de Educação



  • órgão normativo, deliberativo e consultivo do sistema de ensino do estado de São Paulo (CE, .242)
  • O CEESP estabelece regras para todas as escolas das redes estadual, municipal e particular, desde a educação infantil, até o ensino médio e profissional, nas modalidades presencial e a distancia.
  • Conta com duas Câmaras: de educação básica e de ensino superior possui 24 conselheiros, com mandados de 3 anos
  • Emite pareceres, indicações e deliberações
  • Deve atuar com autonomia que favoreça a descentralização e fixar os principios e os parâmetros educacionais que definam os objetivos que devem balizar a elaboração do plano estadual de educação.


Governo do E.S.P: SEE/EFAP

  • A escola de formação e aperfeiçoamento dos professores Paulo Renato Costa Souza (EFAP) tem como objetivo o desenvolvimento profissional dos servidores da secretaria estadual da educação.
  • Abrange as 91 diretorias de ensino, 5300 escolas, 270.000 funcionários, dos quais 240.000 já atendidos.
  • Atua também na formação de candidatos a cargos que compõem o quadro do magistério, por meio dos cursos de formação específica, etapa constituinte dos concurso de ingresso nas carreiras.
  • Coordena o programa REDEFOR- educação especial e inclusiva, parceria entre a SEE e as três universidades estaduais, que dividiram entre si as disciplinas que o projeto oferece, em nivel de pós-graduação. Com a UNESP, com vistas ao atendimento dos alunos com deficiência auditiva, visual, física, intelectual, transtorno global de desenvolvimento (TGD) e altas habilidades/superdotação. Última turma: 2013.


Gestão de educação básica:



  • É o centro pedagógico da secretaria da educação e tem como objetivo o desenvolvimento e aprendizado do aluno da rede estadual.
  • Entre as principais atribuições da coordenadora estão: elaborar, atualizar e normalizar o currículo da educação básica; propor diretrizes e normas pedagógicas; prospectar, identificar, selecionar, elaborar e especificar materiais e recursos pedagógicos; prospectar, avaliar e definir tecnologias para o uso pedagógico na educação básica; implementar e gerencia as ações educacionais na rede; dimensionar e definir o perfil do quadro do magistério; articular o desenvolvimento do quadro do magistério com a escola de formação e aperfeiçoamento dos professores; analisar e avaliar os resultados do ensino e propor medidas para correção de rumos e aprimoramento, envolvimento e aprendizado do aluno da rede estadual.

Meio Ambiente e Sustentabilidade - 2º Semana

Meio Ambiente e Sustentabilidade - 2º Semana


3. Educação ambiental: caminhos trilhados, mitos e chavões

Nessa aula, serão abordados o histórico da preocupação ambiental, sua relação com o ambientalismo no Brasil e o nascimento da Educação Ambiental no contexto brasileiro e mundial. Serão ainda discutidos alguns mitos e chavões nessa área.





Ao iniciar a aula a Professora Patrícia propôs algumas questões motivadoras:

Que fatos históricos indicam a preocupação ambiental?

  • 1972 - “Limites do Crescimento” - Clube de Roma onde foi mostrado que se nada fosse feito poderíamos enfrentar problemas mais cedo ou mais tarde.

  • 1972 - Conf. Nações Unidas para o Meio Ambiente;
  • 1977 - Conf. Intergovernamental sobre EA;

Como surgiu o movimento ambientalista?

  • 1987 - “Nosso Futuro Comum”; onde foi mostrado o termo, sustentável que é capaz de suprir as necessidades atuais sem comprometer as necessidades das próximas gerações

Qual sua relação com a Educação Ambiental no Brasil?

Surgimento da EA, dos movimentos sociais e politicos;
  • Dec. 70 - regime ditatorial e com muitos artistas exilados voltam para o Brasil e traz as ideias do Ambientalismo;
  • Dec. 80 - ressurgimento dos movimentos sociais que clama pela natureza, pela democracia, pelo combate à desigualdade social e acesso aos recursos, isso denominado ambientalismo;

Movimento ambientalista - reivindicava o repensar a nossa relação com o meio ambiente;


Constituição (cap. VI) - Meio Ambiente e no Art. 225, inciso VI, determina ao “...Poder Público, promover a EA em todos os níveis de ensino…”

E um grande ponto é a Conf. ECO 92, agenda 21 com as metas para o século, e as responsabilidades social.

Existem mitos e chavões no campo da EA?

Sim, não podemos imputar consciência no outro, mas com o dialogo podemos trocar experiências entre pessoas, assim como Paulo Freire cita: “Ninguém conscientiza ninguém; ninguém se conscientiza sozinho; os homens e as mulheres se conscientizam em comunhão”.

Outro mito: “O objetivo principal da EA é transformar comportamento e hábitos indivíduais.” Sera que as pessoas mudam o habito ou se conscientiza a respeito da existência dela no mundo?

Outro mito: “As pessoas precisam de mais informações para serem mais ecológicas.”

Na verdade a informação é necessária mas as pessoas não usam essas informações.

Outro mito: “Os educadores transmitem os conteúdos ambientais, as pessoas é que não aprendem e nem mudam de atitudes.”

Mito: “A educação ambiental só funciona com crianças.”

Todos nos podemos aprender e mudar, sempre.

Mito: “Eu separo lixo, eu faço educação ambiental.” e “Eu planto árvore, eu faço a minha parte.”

Simplesmente a EA é muito maior que isso.

Por que: Educação Ambiental e ambientalismo?

O que é educação ambiental?

O que buscamos?

Que tipo de sociedade queremos?

Quais são os objetivos educacionais de nossas ações, projetos, programas na área ambiental?

E uma frase de Paulo Freire: “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.”



4. Tendências e dimensões da Educação Ambiental e aspectos legais no contexto educativo

Nessa aula, serão discutidas as vertentes da Educação Ambiental, aspectos da legislação pertinente e suas implicações no contexto escolar.









Perguntas Motivadoras:

  • A sustentabilidade é multidimensional. E a Educação Ambiental trata apenas de “ecologia”?

  • Existem marcos legais para inserção da EA na educação formal?

Tendências da Educação Ambiental










EA tradicional / cunho reformista



  • Concebe a humanidade como deflagradora e vítima da crise ambiental, neste caso trata e generaliza toda a população mundial como o problema da crise. (Ex.: O homem está destruindo nosso Planeta).
  • Problemática ambiental é decorrente da falta de conhecimentos apropriados dos sistemas ecológicos.

  • Crise ambiental pode ser solucionada por meio da reforma e implementação de melhorias ambientais, sem mexer em seus fundamentos. Muitas vezes fazemos ou inovamos manias verdes mas esquecemos de que temos que mexer mas no fundo do problema.

  • O problema não está no sistema, que é racional e eficiente, mas nos sujeitos e comunidades que atuam irracionalmente.

  • A transformação da sociedade se daria por meio da somatória de comportamentos adequados dos indivíduos.(economia de água, sacola ecológica).

EA crítica / emancipatória



  • Identifica sujeitos sociais específicos com níveis diferenciados de responsabilidades, ambientais como de exposição aos riscos.
  • Crise ambiental é uma manifestação de uma crise da nossa civilização, que requer mudanças nos paradigmas.

  • Cada um fazer sua parte não solucionará os problemas ambientais.

  • Processo educativo deve privilegiar uma postura dialógica, problematizadora e comprometida com as transformações estruturais da sociedade, por meio da ação individual e coletiva organizada.

  • Processo educativo como um ato político, como prática social.

Diferentes visões do processo educativo = propostas educativas distintas.

Dependendo de qual conceito temos, mudamos a maneira de pensar sobre o problema da crise ecológica.

Dimensões da EA



  • Conhecimentos: informações, científicos, dialogo de saberes, descritivos, reducionismo biológico, abordagem fatalista e fatos a-históricos
  • Valores éticos e estéticos - dimensão axiológica: juízo de valores e percepções (ético e estético), apreciação da natureza - valores intrínsecos, superação do utilitarismo e novos valores - relação seres humanos - natureza.

  •  Participação, cidadania e Politica: participação coletiva, autonomia, transformação relação sociais e democracia.

A junção dos 3 primeiros gera uma piramide onde o centro está a política.

Aspectos legais:

  • Política Nacional de EA - n. 9.795, de 27 de abril de 1999.
  • “Art. 2 A EA é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.”
No ensino a educação ambiental não deve ser uma matéria separada e sim ministrada junto com todas as outras.

Plano Nacional de Educação n. 13.005, de 25 de junho de 2014.
  • Art. 2 - Diretrizes
“X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.”

Resolução CNE (2012)

Diretrizes Curriculares Nacionais para a EA

Psicologia da Aprendizagem - 2ª semana

Psicologia da Aprendizagem - 2ª semana



5. Temas transversais em educação

Nessa videoaula, o conceito de transversalidade será abordado considerando os objetivos da educação, bem como os avanços paradigmáticos da ciência e suas relações com a construção da democracia, da justiça e do bem-social.
Prfª. Drª. Valéria Arantes






Objetivo da educação:
  1. Instrução de conteúdo definidos por cada cultura/sociedade;
  2. Formação ética e moral, para a cidadania.
Na Grécia clássica as disciplinas curriculares era centradas na dimensão científica (disciplinas tradicionais).
Pensando nesses dois conceitos,, instrução e formação, surgiu a ideia dos temas transversais.
Temas transversais em educação:
  • Transversalidade relaciona-se a temática que atravessam, que perpassam os diferentes campos do conhecimento, como se estivessem em uma outra dimensão;
  • Tais temáticas, no entanto, devem estar atreladas a melhoria da sociedade e da humanidade e, por isso, abarca os temas e conflitos vividos pelas pessoas na sua vida cotidiana;
  • Não se trata de um mero pressuposto metodológico, de "entrecruzamento" entre conhecimentos, e sim um pressuposto epistemológico, sobre que tipos de conhecimentos deve a humanidade e a ciência produzirem;
  • Supõem uma educação em valores, atenta a dimensão ética e a formação e construção da consciência moral e autônoma. (Ex: ética, pluralidade cultural);
  • Buscam dr respostas aos problemas que a sociedade reconhece como prioritários e preocupantes. (Ex: drogas);
  • Buscam conectar a escola à vida das pessoas. (Ex: sexualidade, sentimentos).
  • Incorporam novos temas e problemas sociais, que lhes dá um caráter dinâmico e  aberto às transformações sociais e à aparição de novas sensibilidades críticas. (Ex: direitos humanos, meio ambiente);

As disciplinas são o eixo vertebrador do currículo:


  •  Atividades pontuais (Ex: convidar um médico para dar uma aula sobre sexualidade);
  • Disciplinas, palestras e assessorias sobre temas transversais (Ex:convidar alguém da área da saúde para palestrar);
  • Oferecimento de projetos interdisciplinares sobre temas transversais (Ex: Esse bimestre o tema será água e em todas as aulas usarem esse tema);
  • A transversalidade deve estar incorporada nas próprias disciplinas;
  • A transversalidade é trabalhada como currículo oculto.

As temáticas transversais como eixo vertebrador do currículo:


  • Os conteúdos tradicionais deixam a "finalidade" da educação e passam a ser concebidos como "meio", como instrumentos, para se trabalhar os temas que constituem o centro das preocupações sociais;
  • As temáticas que objetivam a educação em valores, que tentam responder aos problemas sociais, e conectar a escola com a vida das pessoas, viram o eixo vertebrador do sintema educacional em torno dos quais serão trabalhados os currículos tradicionais.


6. Transversalidade, interdisciplinaridade e pedagogia de projetos

Nesta aula, discute-se como a pedagogia de projetos enquanto estratégia pedagógica permite articular conhecimentos transversais e interdisciplinares na sala de aula.

Prfª. Drª. Valéria Arantes



Estratégia de projetos:
  • Transversalidade e contextualidade do conhecimento (Araújo; Moreno e Sastre);
  • Objetivos simultâneos na escola: Estudo disciplinar e formação ética (Araújo; Morin; Puig);
  • Conhecimento como rede de relações: construção de redes de significados, não-linearidade (Levy; Machado);
  • Estratégia como metodologia de intervenção em sala de aula: oposição a programas curriculares rígidos e lineares (Araújo; Morin);
O projeto coo uma estratégia traz uma nova perspectiva para o trabalho pedagógico, pois permite:
  • A abertura para o novo;
  • A perspectiva para uma ação voltada para o futuro, visando transformar a realidade;
  • A possibilidade de decisões, escolhas, apostas, riscos e incertezas;
  • Dar um sentido ao conhecimento baseado na busca das relações entre fenômenos naturais, sociais e pessoais;
  • Planejar estratégias que vão além da compartimentalização disciplinar;
Participação ativa dos estudantes:
  • Identificação de problemas contextualizados;
  • Elaboração de perguntas;
  • Busca por respostas as perguntas e propostas para lidar com os problemas(encaminhamento).
Transversalidade e interdisciplinariedade
  • Articulando transversalidade e interdisciplinariedade, as ligações não ocorrem por meio de cruzamentos pontuais entre as temáticas abordadas, pois assim manter-se-ia a fragmentação dos conhecimentos;
  • O avanço na compreensão da natureza, da cultura e da vida humana está nas ligações que podemos estabelecer entre os mais diversos tipos de conhecimento: científicos, populares, disciplinares, não disciplinares, cotidianos, acadêmicos, físicos, sociais, etc.

7. A prática interdisciplinar e transversal na pedagogia de projetos

Nesta aula, são apresentados exemplos de atividades que evidenciam como a estratégia de projetos possibilita que as disciplinas escolares relacionem-se entre si e com o tema transversal na construção de um conhecimento multidimensional, que não se justifica por si mesmo, mas tem a intenção de levar alunos e alunas a conhecer e transformar o mundo em que vivem.



Como incorporar os temas transversais no cotidiano escolar?

  1. Identificar o problema;
  2. Trabalhar e elaborar um projeto;
  3. Fazer sempre um relatório no final de cada projeto.



8. Estratégia de projetos (EVS)

Para introduzir a prática com a pedagogia de projetos, seus conceitos e como essa perspetiva pedagógica permite desenvolver na escola trabalhos de forma transversal e interdisciplinar, nesse programa são mostradas duas experiências de projetos na educação básica em que diferentes disciplinas e professores dialogam no desenvolvimento das atividades didáticas. Vejam essas experiências inspiradoras.



Definição de projeto: ideia que se forma de executar ou realizar algo, no futuro; plano, intento, desígnio.

A estratégia de projetos está sempre ligada a interdisciplinariedade e a transversalidade.

Exemplo de uma aula do professor Ricardo Pátaro:

Alunos de 5º ano debatem sobre a escravidão no Brasil. Metade da sala defende os Africanos e a outra os Portugueses. Para o debate os alunos tem que se preparar, fazendo pesquisas, estudando o tema.

A estratégia de projetos pode ser apresentado através de uma rede.

Projeto - Escravidão no Brasil:

  • Português - estudo de narrativa, discurso direto e indireto, estudos ortográficos.
  • História - Período de escravidão no Brasil, diversidade cultural, consciência crítica, questão racial no Brasil.
  • Matemática - Frações, porcentagens, números decimais.
  • Geografia - Localização, representação e orientação espacial, pontos cardiais.
Conceito:
  • Multidisciplinariedade - Traz os especialistas dessas áreas fragmentadas que vão trazer a sua contribuição sobre aquele fenômeno em estudo, cada especialista faz a sua leitura e volta para seu campo disciplinar.
  • Interdisciplinariedade -  Existe diálogo entre esses campos de especialização, entre as disciplinas. No estudo desse fenômeno o historiador, o químico ou biólogo não  se limitam em dar a interpretação da disciplina deles para aquele fenômeno, ele vai ouvir as explicações dos outros, A palavra chave é diálogo.





Inglês III A - 2ª Semana

Inglês III A - 2ª Semana


2. Getting help in the Tourist Information Center 

Ao final da Aula 2, esperamos que você: a. conheça expressões sobre como obter informações para chegar a um local; b. entre em contato com o vocabulário de transporte e conheça o sistema de transporte público americano e as diferenças culturais; c. conheça modal verbs, directions and location expressions.




Atividade 1


Com base na nossa videoaula 2 – Getting help in the Tourist Information Center – destaque os aspectos mais significativos aprendidos.

Getting help in the tourist information center:
  •  ask for information about a place 
  •  ask for and offer help.



Atividade 2


O que você deve fazer depois de passar pela Customs Border Patrol, conforme mostrado na videoaula 2? Liste, em inglês, cada um dos passos.


1ºCustoms

2ºGo to the baggage claim area


3ºget you luggage


4º tourist information center:



Atividade 3

Com base na videoaula 2, como você pode:

a. Pedir ajuda?

Please i need some help?

b. Perguntar por informação específica?

Excuse-me how do i get to tram station? 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Educação e Inclusão social

Educação e Inclusão social


1. Educação especial, desigualdade e diversidade

Conceitos gerais sobre desigualdade e diversidade, educação especial e educação inclusiva, além da apresentação da estrutura e dos objetivos do curso.




O foco das aulas será a Educação Especial e inclusiva para professores,administrados,pais, familiares, colegas e pessoas com necessidade especiais. Será falado de Direitos, Cidadania, Democracia e de como lidar com pessoas que tem necessidades especiais no âmbito escolar:

  • Desigualdade, diversidade
  • Desigualdade: raça, cor, sexo, orientação sexual, nacionalidade, religião, ideologia,características físicas e mentais.
  • Desigualdade e preconceito
  • Desigualdade e exclusão: rejeição social, física, afetiva; eliminação
  • Desigualdade e padronização
  • Diversidade como direito humano
  • Diversidade como crescimento, riqueza, pluralidade.

A Educação Especial será o foco do curso e irá tratar como:
Lidar com a desigualdade:

a-Indivíduo (s) diferente(s) do padrão de “normalidade”b-Coletividade: classe, escolac-Famíliad- Contexto social econômico
EEI: crianças e jovens com necessidades especiais, decorrentes de deficiência auditiva,visual, mobilidade, mental, transtornos globais do desenvolvimento, superdotação.


Educação inclusiva
Evolução de paradigmas históricos:


- Ocultação, segregação, caridade- Institucionalização, forma de segregação- Desinstitucionalização, normalização, capacitação para a integração: o sujeito como objeto.- Inclusão: sociedade se reorganiza de modo a garantir o acesso de todos aos bens e serviços, oferecendo os serviços de que os portadores de deficiência necessitam.A Educação Inclusiva, depois de muitos estudos, muitos trabalhos e teses:A evolução é fruto de processos históricos, de análise, tomada de consciência política de minorias e setores engajados;- Reconhecimentos e aceitação da diversidade;- Reconhecimento e aceitação da igualdade de direitos



 




2. Depoimentos: histórico e introdução à política nacional de educação especial. 
Avanços e desafios

Nesta aula será apresentada uma mesa de debate trazendo como central a educação inclusiva para todos.

Entrevistas com:
  • Professora Doutora Maria Teresa Eglir Nantoam, da Faculdade Educação Unicamp, uma das maiores especialistas do país em Educação Especial e Inclusão, integrante do G.T. que elaborou o documento "Política Nacional de Educação Inclusiva" .
  • Professor Doutor Marcos Mazzota, da Faculdade de Educação da USP, livre docente em Administração Escolar e Economia da Educação pela F.E./USP e ex- professor titular de pós-graduação na Universidade Mackenzie.
  • Professor Doutor Ulisses Araújo, professor titular da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste, coordenador  de núcleo de pesquisas, ex- consultor doMinistério da Educação para o programa "Ética e cidadania:coordenador dos cursos de especialização sobre ética e cidadania pela parceria USP/UNIVESP".
Aspectos abordados:
  • Educação inclusiva para todos;
  • Breve histórico, que retornará com mais detalhes; 
  • Evolução das matrículas de alunos com necessidades especiais;
  • Educação pública sob responsabilidade do Estado: noção de desigualdade;
  • Diferenças convivendo no mesmo espaço e a formação e o papel dos professores, necessidade de mudança na escola.

3. Marcos jurídicos e conceituais

Apresentação dos marcos jurídicos da educação inclusiva, trazendo ainda as convenções internacionais que norteiam as legislações brasileiras sobre a temática. Assim, o aluno conseguirá localizar a atual Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.






Lei Federal nº 4.024/61, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

  • Art.1º, a educação nacional inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais da solidariedade humana, tem por fim: 
g) a condenação de qualquer tratamento desigual por motivo de qualquer convicção filosófica, política ou religiosa, bem como a qualquer preconceito de classe ou de raça.
  • Art.2º - a educação é direito de todos, e é dada no lar e na escola;
  • Art.88 - a educação de excepcionais deve, no que for possível, enquadra-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade.

  • Art.89 – toda a iniciativa provada considerada eficiente pelos conselhos estaduais de
educação, e relativa à educação de excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento especial mediante bolsas de estudos, empréstimos e subvenções;

Constituição Federal de 1988

  • Art.205 – a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
  • Art.208 – o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
  •  II –atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

Lei 7853/89, que “Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e outras

providencias.”

  • Art.2º ao Poder público e seus órgãos cabe assegurar as pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos a educação, a saúde, ao trabalho, ao lazer, a previdência social, ao amparo a infância e a maternidade e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.
  • Parágrafo único: para o fim estabelecido no caput deste artigo, os órgãos e entidades da administração direta e indireta devem dispensar, no âmbito de sua competência e finalidade, aos assuntos objetos esta Lei, tratamento prioritário e adequado, tendente a viabilizar, sem prejuízo de outras as seguintes medidas:

  • I- na área da educação:
a) a inclusão, no sistema educacional, da Educação especial, como modalidade educativa que abranja a educação precoce, a pré-escolar, as de 1º e 2º graus, a supletiva, a habilitação e reabilitação profissionais, com currículos, etapas e exigências de diplomação próprios;b) a inserção no referido sistema educacional, das escolas especiais, privadas e públicas;

c) a oferta, obrigatória e gratuita, da educação especial em estabelecimento publico de

ensino;

d) o oferecimento obrigatório de programas de educação especial a nível pré-escolar,

em unidades hospitalares e congêneres nas quais estejam internados, por prazo igual ou

superior a 1 (um) ano, educandos portadores de deficiência;

e) o acesso de alunos portadores de deficiência aos benefícios conferidos aos demais

educandos, inclusive material escolar, merenda escolar e bolsas de estudos;

f) a matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e

particulares de pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrarem no sistema

regular de ensino;

  • Art.8º - constitui crime punível com reclusão de 1 a 4 anos e multa:

I- recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição

de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado,

por motivos derivados de deficiência que porta;

Política Nacional de Educação Especial – 1994

* Orientava ação pedagógica da educação especial pelos seguintes princípios:

- normalização

- integração

- individualização

- etc

* Nesse mesmo ano era aprovada a declaração de Salamanca, da qual o Brasil era

signatários, que substitui a lógica intergacionaista pela inclusivista.

Declaração de Salamanca – 1994

- um dos principais documentos mundiais que visam a inclusão social;

- resulta da conferencia mundial sobre necessidades educacionais especiais, realizada

em 1994 em Salamanca, Espanha, promovida pela UNESCO e pelo governo espanhol,

com o objetivo de fornecer diretrizes básicas para a formulação e reforma de políticas e

sistemas educacionais de acordo com o movimento de inclusão social; suas

recomendações e propostas, para os níveis nacionais, regionais e de escolas, são guiadas

pelos seguintes princípios:

1- independente das diferenças individuais, a educação é direito de todos;

2- toda criança que possui dificuldade de aprendizagem pode ser considerada com

necessidades educativas especiais;

3- a escola deve adaptar-se as especificidades dos alunos, e não os alunos as

especificidades da escola;

4- o ensino deve ser diversificado e realizado num espaço comum a todas as

crianças;

Lei nº 9.394/96 LDBEN

- apresenta capítulo inédito voltado à educação especial, com 3 artigos:

  • Art. 58. entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
  • Determina que “ a oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem
início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil”.
  • Estabelece que os sistemas de ensino assegurarão aos portadores de deficiência
currículos, métodos, técnicas, recursos educativos, professores com formação especializada.

Convenção da Guatemala – 1999

Convenção aprovada da organização dos estados americanos – OEA, aprovada em 1999

e promulgada no Brasil pelo decreto nº 3956/2001;

Preconiza a eliminação se todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência.

Estabelece que os Estados signatários deverão trabalhar prioritariamente nas seguintes áreas:

a- prevenção de todas as formas de deficiência preveníeis;

b- detecção e intervenção precoce, tratamento, reabilitação, educação, formação ocupacional e prestação de serviços completos para garantir o melhor nível de independência e qualidade de vida para as pessoas portadoras de deficiência; e

c- sensibilização da população, por meio de campanhas de educação, destinada a eliminar preconceitos, estereótipos e outras atitudes que atendam contra o direito das pessoas a serem iguais, permitindo desta forma o respeito e a convivência com as pessoas portadoras de deficiência. 


Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva

- documento elaborado pelo grupo de trabalho nomeado pela portaria ministerial nº555,

de 5 de junho de 2007.

- insere-se no movimento mundial pela educação inclusiva, “ em defesa do direito de

todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de

discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado

na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores

indissociáveis, e que avança em relação a ideia de equidade formal ao contextualizar as

circunstâncias históricas da produção de exclusão dentro e fora da escola”.

Objetivo: acesso, participação e aprendizagem de alunos com deficiência, TGD e altas

habilidades/superdotação nas escolas nas escolas regulares, orientando os sistemas de

ensino para promover respostas as necessidades educacionais especiais, garantido:

transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior;

atendimento educacional especializado; continuidade da escolarização nos níveis mais

elevados de ensino; formação de professores para atendimento educacional

especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar; participação

da família e da comunidade. Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e

equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; articulação intersetorial

na implementação das políticas públicas.

Financiamento

Decreto 6253/2007 FUNDEB

  • Art.9º A – para efeito da distribuição dos recursos do fundeb, será admitida a dupla
matrícula dos estudantes da educação regular da rede publica que recebem atendimento

educacional especializado.

§1º a dupla matricula implica o computo do estudante tanto na educação regular da rede

público, quanto no atendimento educacional especializado.

§2º o atendimento educacional especializado aos estudantes da rede publica de ensino

regular poderá ser oferecido pelos sistemas públicos de ensino ou por instituições

comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com atuação exclusiva

na educação especial, conveniadas com o poder executivo competente, sem prejuízo de

disposto no art.14.

  • Art.14 – admitir-se-a , para efeito da distribuição dos recursos da fundeb, o computo
das matrículas efetivadas na educação especial oferecida por instituições comunitárias,

confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com atuação exclusiva na educação

especial, conveniadas com o poder executivo competente.

Lei 12796/2013 altera a lei 9394/96 (LDBEN)

  • Art.4º - o dever do estado com educação escolar publica será efetivado mediante garantia de:

III- atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal

a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

(redação dada pela lei nº 12796, de 2013)

  • Reafirma a rede pública regular como sendo preferencial para o atendimento das pessoas portadoras de deficiência.

4. Debate 1: A política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva

Neste debate, há a apresentação dos aspectos centrais da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, das visões dos especialistas e do papel das entidades especiais privadas e da escola regular, tendo em vista que matrícula não é inclusão.



 Com mediação da coordenadora da univesp TV, Monica Teixeira, 16 entrevistados

debatem o tema, tendo como ponto de partida a política nacional de educação especial

sob a perspectiva da educação inclusiva.


Professores, pedagogos, psicólogos, pais e ex-alunos conversaram sobre esta questão

polêmica e desafiadora para o ensino público e privado.


Apresentação dos aspectos centrais da política foram:

  • As visões dos especialistas
  • O papel das entidades especiais privadas e a escola regular
  • Matrícula não é inclusão;

sábado, 15 de agosto de 2015

Meio Ambiente e Sustentabilidade

Meio Ambiente e Sustentabilidade


1. Meio Ambiente: situação atual e perspectivas. O papel do professor.

Neste aula, será será apresentado o conceito de Meio Ambiente. Além disso, será discutida a sua situação atual, perspectivas e o papel do professor.

Profº Drº. Wellington B. C. Delitte


Carta da Terra


2. Crise ambiental, sustentabilidade e gestão ambiental

Nessa aula, serão abordadas a crise ambiental em suas múltiplas facetas e as principais dimensões da sustentabilidade. Adicionalmente, serão oferecidos elementos iniciais sobre gestão ambiental.

Profª.Drª. Patrícia Cristina Silva Leme




Atividade de portfólio





Após assistir à videoaula e ler os materiais de apoio, faça o cálculo da sua pegada ecológica e responda:

1. Sua pegada ecológica é maior, menor ou igual à média brasileira?

Minha pegada ecológica está na média dos brasileiros

2. O que você acredita que poderia fazer para reduzir a sua pegada ecológica?

Diminuir o consumo de carne, procurar reciclar mais as embalagens, diminuir o consumo de descartáveis.


3. Quais ações os professores podem exercer para atingir objetivos da Carta da Terra?


Nós como professores, educadores, pais e principalmente cidadãos temos que ensinar nossos a alunos a respeitar toda forma de vida, a fazer que entendam sobre  a conservação do meio ambiente, realizar projetos relacionadas com os objetivos da Carta a Terra.