Políticas Públicas para a Educação - 5ª Semana
Um modelo para a avaliação de desigualdade em acesso
Apresentação de um modelo de pesquisa para a avaliação de desigualdades em acesso a educação.
Profº. Drº. Murillo Marschner
https://www.youtube.com/watch?v=yWVJrXB-rl0
Motivações, problema de pesquisa e enquadramento teórico.
- Os ganhos analíticos em se pensar a progressão educacional enquanto uma seqüência de decisões condicionadas (Mare 1980, 1981);
- O problema de pesquisa: a associação entre origem social e destinos educacionais: como isso varia entre os diversos níveis?
- Coortes e desigualdades de oportunidades;
- Desigualdades persistentes e coeficientes declinantes (Shavit e Blossfeld, 1993) - expansão significa diminuição das desigualdades?
- Hipótese da desigualdade maximamente mantida (RAFTERY E HOUT, 1993);
- Análises do caso brasileiro (Valle Silva, 1986; 2003; Fernandes, 2005; Ribeiro, 2009; Marteleto, 2012).
Um modelo Educacional para o Brasil 1960 - 2010
Concluindo:
- A generalidade na aplicação da metodologia;
- A possibilidade de identificação das barreiras (de classe, de raça, de gênero) estruturando o acesso a diferentes ponto da progressão educacional das pessoas;
O Sistema Brasileiro de Educação (parte 1)
Apresentação do sistema de educação do Brasil, destacando suas características, sua estrutura, a distribuição de competências federativas pela oferta e a participação dos setores público e privado na oferta total.
Profª. Drª. Sonia Draibe
https://www.youtube.com/watch?v=BTMKryQLqs8
Ensino básico:
Ensino superior:
O sistema brasileiro de educação:
- É amplo, diversificado, estruturado,. hierarquizado e envolve múltiplas instituições públicas e privadas
- Tem características sistêmicas: seus elementos estão interlacionados, formando um todo organizado, no qual a posição de cada elemento influi nos outros e no desempenho do todo.
- É regido por instituições centrais e regionais segundo regras constitucionais e lei orgânica própria.
Sistema Brasileiro de Educação:
Parâmetros de análise:
- Modalidades e níveis de ensino;
- Distribuição federativa de competências e responsabilidades;
- Relação público-privada da oferta educacional;
Outras modalidades de ensino:
- Educação profissional;
- Educação de jovens e adultos (mínimo 15 anos);
- Educação de jovens e adultos (mínimo 18 anos);
- Educação especial;
- Integrada, preferencialmente, na rede regular de ensino, atendimento em classes, escolas e serviços especializados; educação para o trabalho.
Distribuição Federativa das Competências
Participação na oferta de matrículas:
Ensino básico:
- 46 % municípios
- 36 % Estados
- 17% rede privada
Ensino superior:
- 72% rede privada
- 28% rede pública
O Sistema Brasileiro de Educação (parte 2)
Dando continuidade ao debate, nesta aula serão tratadas as dimensões e as tendências dinâmicas do Sistema Brasileiro de Educação.
Profª. Drª. Sonia Draibe
Sistema Brasileiro de Educação
O Brasil tem aproximadamente 57 milhões de alunos em todos os níveis e modalidades de ensino.
- Esta população é grande, maior do que de muitos países;
- Em alguns níveis de ensino, a matrícula vem crescendo, mas em outros estão estagnadas ou mesmo decrescem ano a ano.
Principais tendências do SBE:
- Acesso à educação infantil tende a crescer;
- Ensino fundamental está praticamente universalizado, mas há margens para o crescimento da educação privada;
- O acesso ao ensino médio estagnou, existem demandas para modelos alternativos.
- O ensino profissional tende a crescer, estimulado pelas políticas de bolas e novas demandas do mercado de trabalho (pronatec, vence, PEP);
- Na educação superior, bolsas (prouni) e financiamentos estudantis (fies) foram importantes para incentivar as matrículas, há margens para crescimento, público e privado.
Principais logros e oportunidades:
- Universalização do ensino fundamental;
- Quase universalização da educação infantil;
- Crescimento significativo do acesso ao ensino superior e ao ensino profissional
Principais desafios:
- Universalização do ensino médio;
- Má qualidade do ensino básico;
- Insuficiente qualificação docente;
- Financiamento do sistema;
- Baixo uso de novas tecnologias de ensino.
Educação Superior (Parte 1)
Apresentação de dados relativos ao ensino superior brasileiro e às iniciativas envolvendo produção e disseminação do conhecimento.
Profº Dºr. Angelo Cortelazzo
https://www.youtube.com/watch?v=yhCMHhW-Xbc
Na América latina:
No Brasil:
Plano Nacional de Educação: lei 13.005/2014
Vigência: 10 anos (até 2024)
Apresenta 20 metas e propõe uma série de estratégias para sua consecução.
Metas 12 a 16: ligadas diretamente à educação superior, serve de base para os PEE e para políticas públicas voltadas para a educação Nacional.
Meta 12:
Panorama do ensino superior:
Basicamente todo continente Europeu até o século XV:
- Constantinopla (848 DC) e Karueen - Fez Marrocos (859 DC);
- Bolonha - Itália (1088), Oxford - Inglaterra e Paris - França;
- Universidade Santo Domingo (1538) República Dominicana
- Em seguida, a maioria dos demais países americanos.
No Brasil:
- Escolas isoladas, praticamente apenas a partir de 1808;
- Universidades: apenas em meados do século XX;
Parâmetros internacionais e definições importantes para a educação superior:
Abrangência do ensino superior no Brasil:
- Taxa bruta: atual 29%, no Estado de São Paulo 36%.
- Taxa líquida: atual 15% (18% se colocados os formados), no Estado de São Paulo, 20%.
Taxas de escolarização do ensino médio (15 a 17 anos):Brasil:
- Taxa bruta: 85%
- Taxa líquida: 50-55%
- taxa bruta: 100%
- taxa líquida: 70-75%
Plano Nacional de Educação: lei 13.005/2014
Vigência: 10 anos (até 2024)
Apresenta 20 metas e propõe uma série de estratégias para sua consecução.
Metas 12 a 16: ligadas diretamente à educação superior, serve de base para os PEE e para políticas públicas voltadas para a educação Nacional.
Meta 12:
Elevar taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da pupilarão de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.
Dados atuais:
Taxa bruta - Brasil 29% e São Paulo 36%
Taxa líquida- Brasil 15% e São Paulo 20%
aprovação dos Planos Estaduais de Educação, especificamente o do Estado de São Paulo, de modos garantir não apenas a expansão para valores pelo menos iguais aos estabelecimentos no PNE, mas também as ações e o necessário acompanhamento acadêmico e financeiro necessários.
Dados atuais:
Taxa bruta - Brasil 29% e São Paulo 36%
Taxa líquida- Brasil 15% e São Paulo 20%
Desafios:
Expansão com qualidade, mais especificamente garantida pelo estabelecimento de políticas públicas que norteiem, também, as ações para o setor privado.aprovação dos Planos Estaduais de Educação, especificamente o do Estado de São Paulo, de modos garantir não apenas a expansão para valores pelo menos iguais aos estabelecimentos no PNE, mas também as ações e o necessário acompanhamento acadêmico e financeiro necessários.
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