sábado, 30 de maio de 2015

Inglês II B - 5ª Semana

Inglês II B - 5ª Semana




A Produção Escrita para a vida profissional: biodatas

Nesta videoaula, os alunos irão reconhecer e analisar a estrutura do gênero biodata em língua inglesa para a produção e publicação de suas futuras biodatas acadêmicas.
Profª. Drª. Maria Aparecida Caltabiano




Atividade 1


Leia a biodata a seguir e identifique as partes numeradas:(1) John Smith is a professor of Chemistry in Los Angeles University. (2) He has an MA in Biochemistry. He researches about the impact of different types of sugar on fat mice. He has published several articles concerning sugar level controls in bloodstream. (3) He has started his PhD at the UCLA
Chemistry and Biochemistry. (4) His future research deals with the study of metabolism, aging and development.


1.Personal data

2.Academic details

3.Professional experience

4. Research/Interest area



Atividade 2


Construa uma biodata tendo por base as informações de Jeff Hohensee1. Consulte a tabela de verbos trabalhada no material de apoio, Exercício 2 (produzindo uma biodata), para construir suas frases. 

Personal Data: Jeff Hohensee / Vice President of Natural Capitalism Solutions

Academic details:

Specialized in time and motion studies, department reorganizations, cash management, financial analysis and negotiations in 2005.

Professional experience:

expert in business, education and sustainability for more han twenty-five years. Started his career in corporate finance working for Barclays American Business Credit and the Fuji Bank subsidiary Heller Financial from 1985-1995. A Program Director and Education Director for TreePeople, a consultant, advisor or program developer for numerous organizations including the U.S. Environmental Protection Agency for 10 years.

Interest/Research areas/ Publication:

on sustainable business, environmental education, urban forestry, activism and civic engagement, and systems thinking.





Jeff Hohensee works as a Vice President of Natural Capitalism Solutions.

He specialized in time and motion studies, department reorganizations, cash management, financial analysis and negotiations in 2005.

He has been working as expert in business, education and sustainability for more than twenty five years.

He started his career in corporate finance working for Barclays American Business Credit and the Fuji Bank subsidiary Heller Financial from 1985-1995.

He worked as a Program Director and Education Director for TreePeople, a consultant, advisor or program developer for numerous organizations including the U.S. Environmental Protection Agency for 10 years.

He has published several articles about sustainable business, environmental education, urban forestry, activism and civic engagement, and systems thinking.






Sociologia da Educação - 5ª Semana

Sociologia da Educação - 5ª Semana



A escola e a sociedade

A aula se baseia em um programa da UNIVESP TV no qual são discutidos os desafios da escola que busca uma identidade. Toma-se por base um artigo de Antonio Novoa (educador português), que aborda a problematização da universalização do ensino – a escola que não sabe lidar com as diferenças faz parte do programa. A videoaula discute a autonomia docente e ainda trabalha alguns questionamentos: a escola reproduz ou transforma? Escola para todos é um problema?
Profª. Drª. Ana Maria Klein


https://www.youtube.com/watch?v=2-tK_XxzUWA


Qual o papel do professor na escola de hoje?




Vídeo - professores brasileiros discutem os desafios da escola que busca uma identidade. Toma-se por base um artigo de Antônio Nóvoa (educador português).

O texto diz que a escola serve ou para salvar as coisas ou deixar como estão.

Referencia ao texto de António Nóvoa - Escola e sociedade

No Brasil, a partir de 1915 configura-se um momento significativo: o do entusiasmo pela educação, que passa ser a solução de todos os males da sociedade. Essa idéia continua ainda no imaginário de muitos como o meio de sanar todos os entraves sociais atuais.

O texto de Antonio Nóvoa tem início apontando esse entusiasmo como um dos equívocos com relação à educação. Baseado em Ortega y Gasset, o autor nos diz que uma boa nação não se faz apenas com escola de qualidade , mas também com política, economia, justiça e saúde de qualidade.

Se escola desenvolveu-se desde então com a crença de ser a salvadora de todos os males da sociedade, os professores eram seres especiais e tinham uma missão nobre e de suma importância, por isso deveriam manter-se numa posição de isolamento, não podiam misturar-se com o povo e nem com a burguesia, para que se portassem de forma isenta. Nesse processo de isolamento afastaram-se da comunidade. Para o autor, no triângulo professores, Estado e famílias/comunidade, esse terceiro vértice foi perdido e é ponto fundamental para repensar novas soluções.

O autor propõe expor seu texto em três momentos: num primeiro momento abordará os perigos de visões pontuais da escola, ora como salvadora, ora como mera reprodutora da sociedade. Em segundo lugar, explanará sobre a identidade dos professores e por fim associará as duas primeiras reflexões para fundamentar as possíveis mudanças no cenário educativo.


A escola e os professores como regeneradores da sociedade


À visão da escola como responsável pelo progresso civilizacional e instituição notoriamente benéfica, o autor contrapõe a idéia da escola como instituição maléfica e criação diabólica, utilizando para isso a posição de Adolphe Ferrière, pedagogo dos anos 20, e a célebre história da pedagogia sobre “O diabo e a escola”.

Ao longo do século XX, por força das constantes modificações nos modos de governo, a escola transformou-se no elemento central do processo de homogeneização da sociedade e na criação de modelos de civilidade. Originou-se desde então uma forma de ver a escola, alunos e professores: alunos agrupados em classes graduadas; professores atuando individualmente; uns generalistas, outros especialistas; pedagogia centrada na sala de aula; horários rigidamente determinados; saberes organizados em disciplinas. Esse sistema firmou-se com tanta força que ainda hoje é visto não só como melhor sistema, mas como o único possível.

O alvo de toda a crítica é a escola antiga, não a nova escola, pois esta é “libertadora e marca uma nova etapa no acesso do Homem à perfeição”. A quase ilimitada crença na escola como regeneradora, consolidou a imagem dos professores como sacerdotes e missionários ao mesmo tempo em que criou condições pra uma melhor formação e o desenvolvimento de uma reflexão científica na área da pedagogia.

Com a profissionalização o professor passa a ser visto, não como no antigo modelo do sacerdócio, mas como servidor do Estado e as crianças são categorizadas como alunos, passando ambos a ser encarados como populações e portanto torna-se necessário que sejam geridos por padrões institucionais próprios. Essa visão de “população escolar” teve como principal resultado as escolas de massas.

Ao processo de estatização e de profissionalização incorporou-se a formação das ciências da educação. Temos nesse processo uma dicotomia que até hoje resiste:

“A eficácia da nova ideologia profissional implica a defesa da objectividade e a rejeição da história: a evidência científica tem de aparecer como fenômeno natural e não como uma construção social, como uma realidade atemporal e não como um processo histórico, com busca da ‘verdade pela verdade’ e não como um jogo de forças e de poderes.”

A proposição da cientificidade da pedagogia , nas primeiras décadas do século XX corresponde a um esforço de valorizar o papel social e prestígio científico dos novos educadores. Para Nóvoa, esses novos pedagogos exageram na caricatura da escola antiga para que o perfil das novas práticas das quais são portadores sejam melhor delineadas, práticas que aprofundaram a crença total nas potencialidades regeneradoras da escola.

Nos anos 60, a escola passa novamente por severas críticas, chegando-se a propor uma sociedade sem escolas. Escola e professores passam a ser vilões e responsáveis, não só pela reprodução das desigualdades sociais, mas também pela criação de novas desigualdades.

O professor ocupante, outrora de uma posição privilegiada, encontra-se agora acusado de mero reprodutor de informações. Para o autor, a partir daí se instala uma crise de identidade na profissão que até hoje persiste. O desconforto presente no íntimo da cada professor hoje, reside na distância entre a visão poética da profissão e a realidade concreta do dia-a-dia. A compreensão exata dessa crise pela qual passam os professores é, para o autor, condição sine qua non para que a educação e os docentes encontrem novos caminhos.

A crise de identidade

Nóvoa constata que há duas tendências no modo de encarar essa crise de identidade dos professores: uma externa e outra interna. A externa corresponde às formas de controle do professor. A racionalização do ensino vê o professor como técnico que deve executar algo que não foi elaborado por ele e sim por outros, colocando assim em xeque a autonomia do professor. Simultaneamente, há a proletarização do professorado, advindo da sobrecarga de trabalho. A racionalização e a proletarização, segundo o autor, são dois momentos de um mesmo processo que tem no seu âmago a privatização que avalia/controla os professores pela satisfação dos “clientes”.

A segunda tendência evocada pelo autor, a interna à profissão docente, corresponde à busca de novos sentidos da profissão através da autonomia dos professores e das bases intelectuais do trabalho pedagógico.

Trazer novamente os professores para o centro dos debates, para Nóvoa é primordial, e propõe abordar a questão não pela coletividade, na qual as semelhanças são acentuadas e sim pela diversidade. Opta por falar, não em identidade, mas em processo identitário, processo pelo qual cada um de nós se apropria do sentido da sua história pessoal e profissional.

“A forma como cada um de nós constrói a sua identidade profissional define modos distintos de ser professor, marcados pela definição de ideais educativos próprios, pela adoção de métodos e práticas que colam melhor com nosso modo de ser, pela escolha de estilos pessoais de reflexão sobre a ação.”

O autor propõe-nos duas perguntas: “Por que é que fazemos o que fazemos na sala de aula? Que saber mobilizamos na nossa ação pedagógica?”

A primeira pergunta leva-nos a pensar em vontades, gostos, preferências, rotinas que consolidam comportamentos. Cada professor tem o seu modo próprio de ser. Se por um lado, os professores são resistentes a mudanças, principalmente àquelas que vêm “de cima”, por outro são adeptos aos efeitos dos modismos pedagógicos. Hoje, devido a velocidade tecnológica, há uma invasão das modas no terreno pedagógico. Para o autor, aderir a uma moda pedagógica é a “ pior maneira de enfrentar os debates educativos, porque traduz uma ‘fuga para frente’, uma opção preguiçosa” e aponta a necessidade de os professores desenvolverem uma vigilância crítica ao que lhe for sugerido ou proposto. Qualquer inovação só tem sentido se for objeto de reflexão e de apropriação pessoal.

Para apontar a resposta da segunda pergunta, o autor demonstra como desde muito tempo os professores limitaram-se a compartimentar seus saberes, assumindo-se assim como transmissores de um determinado conhecimento científico. Essa postura é vista como retrógrada e de pouco valor, o que para o autor significa por um lado incompreensão, pois o processo de transformar as disciplinas científicas em currículo escolar é complexo e demanda do professor, não só conhecer a matéria que leciona, mas também compreender a forma como esse conhecimento se constituiu historicamente, ou seja, é necessário compreender os conteúdos para que se possa transformá-los em produtos de ensino. Por outro lado, a tentativa de banalizar esse processo é para Nóvoa, parte integrante de um processo, nada inocente, de relacionar a escolha da profissão de professor com o insucesso. Para o ensino iriam apenas os pouco competentes.

O autor salienta a importância de se investir na pessoa do professor e nos saberes dele emergentes, os docentes devem apropriar-se de seus saberes e elaborá-los do ponto de vista teórico conceitual, desta forma serão criadores de instrumentos pedagógicos e profissionais críticos e não apenas executores e técnicos. Tendências que dicotomizam concepção da execução devem ser rejeitadas, assim como pacotes curriculares prontos a serem aplicados, que apenas servem para desperdiçar o tempo dos professores, tão necessário à reflexão e a produção de novas práticas.

Para o autor somente através da valorização intelectual e consolidação da autonomia é que será possível aos professores enfrentar a crise e o desconforto nos quais têm vivido.

Escola e sociedade

Apontando primeiramente os perigos da idéia da escola-toda-poderosa com professores com missão de moralização da sociedade e logo após a crise de identidade dos professores, o autor associa as duas idéias afirmando a necessidade de uma nova relação entre a escola e a sociedade, na qual seja respeitado o direito das famílias e das comunidades de participarem da ação educativa e seja respeitada a autonomia dos docentes.

Vistos, muitas vezes, como antagônicos esses dois poderes (escola e sociedade) devem aliar-se, pois segundo o autor não há possibilidades de mudança na educação sem investir-se neles , para isso duas condições são necessárias: assegurar às famílias, principalmente, àquelas menos favorecidas, o direito de decidirem e de participarem da educação dos filhos e não imputar culpa aos professores da crise do sistema de ensino.

Por muito tempo, as famílias, principalmente as mais pobres, foram afastadas da educação formal dos seus filhos. Diversas razões eram dadas para justificar essa postura: a falta de instrução dos pais, a má influência do meio ou ainda os discursos que legitimavam o fracasso dos menos favorecidos. O autor reafirma assim, a impossibilidade de qualquer mudança sem investir-se positivamente no poder das famílias e da comunidade.

Simultaneamente, para que novos rumos sejam vislumbrados na educação torna-se necessário investir de forma positiva os poderes do professor. Vivendo cotidianamente num paradoxo, os professores, por um lado são vistos como medíocres e mal formados, por outro são apontados como elementos essenciais para a melhoria da qualidade do ensino e do progresso social e cultural. Bem adequada é a frase usada por Nóvoa: “Pede-se-lhe quase tudo. Dá-se-lhe quase nada”.Frase que torna ainda mais verdadeira se acrescentarmos que com a expansão do trabalho feminino, na segunda metade do século XX, os pais têm cada vez menos tempo para os filhos, imputando à escola e aos professores novas tarefas.

Em meio a essas contradições é que os professores devem refazer uma identidade profissional tanto individual como coletivamente. Uma imagem nova sem os simplismo das antigas metáforas. Embora a literatura pedagógica atual também estabeleça novas metáforas, estas são menos simbólicas e mais conceituais. As imagens que elas evocam apontam, segundo Nóvoa, para três linhas de consenso: da valorização do trabalho teórico e intelectual do docente; da vontade de construir um saber docente baseado na reflexão sobre suas práticas e da certeza da necessidade de usufruir uma real autonomia.

Mais uma vez há reafirmação da necessidade de os poderes das comunidade e os poderes dos professores sejam articulados em torno de um mesmo projeto de democratização da escola. Vislumbrando que após os ciclos Igreja e Estado, talvez seja essa a nova reconfiguração do campo educativo. Para o autor o fim do Estado educador é previsível e para tanto é necessário pensar em novos moldes nas relações escola e sociedade.

Antonio Nóvoa menciona que embora as comunicações e a tecnologia tenham ajudado a criar uma consciência planetária, por outro lado surgiram novas exclusões sociais e largas camadas sociais ficam à margem dos benefícios sociais e culturais. Sendo assim a escola e os professores não podem permanecer com um discurso socialmente isento: “Todo o silêncio é cúmplice... não podemos calar a voz das injustiças que se reproduzem também através da escola”. Ou seja, para o autor, o professor distingue-se de muitos outros profissionais, não se restringe apenas a critérios técnicos e competências científicas, mas também que possua ou desenvolva valores e princípios que os levem a crença de que toda a criança pode ter sucesso na escola. Poderíamos chamar essa “crença” de ética profissional docente.

O autor convida-nos ainda a uma redescoberta da função social da utopia e das pequenas utopias que dão novo sentido ao nosso cotidiano.

Por fim, após discorrer um inventário de instituições, intelectuais, fundações e empresas que, por este ou aquele motivo, afastaram-se das preocupações com a sociedade, nosso autor volta-se à escola como único lugar onde se concentra o maior número de pessoas qualificadas e nos pergunta: “Será que pertence à escola um papel primordial na tarefa de pensar o futuro?”. Frente à resposta positiva, vemos que novamente todas as esperanças voltam-se para a escola. E o grande desafio está mais uma vez nas mãos dos professores.

Os professores tentam usar de todos os métodos para chamar a atenção do aluno, mas hoje em dia a concorrência é forte e desleal, a televisão e a internet ganham disparado.

Universalização do ensino - a escola não sabe lidar com as diferenças.

A escola reproduz ou transforma?

Escola para todos é um problema?

A professora Eunice Felix Rigorfi cita que:

“Os alunos passam pela escola, vem para a escola, mas tira da escola muito pouco”.

Autonomia docente


Sobre este assunto a professora Eunice Felix Rigorfi cita que:

“... a gente fala o que quer que se fale e faz o que a gente acredita…”

Autonomia é uma coisa conquistada, e que nunca tem fim.





A escola tradicional

A aula abordará os seguintes temas: organização do espaço escolar: professor vigiando; ordem e poder: punições na escola; escola laica, pública e gratuita.
Profª. Drª. Ana Maria Klein


  •  O ensino tradicional pretende transmitir os conhecimentos. 
  • O professor domina os conteúdos logicamente organizados e estruturados para serem transmitidos aos alunos. 
  • A ênfase do ensino tradicional, está na transmissão dos conhecimentos e no professor.


Escola, disciplina e controle dos corpos:

  •  Escola enclausurar os corpos para melhor controlá-los, sob uma perspectiva disciplinar.

  • A “disciplina às vezes exige a cerca", como diz Foucault (1991), um espaço fechado para melhor controle dos indivíduos, para melhor domínio e utilidade das forças dos corpos (Ferrari, 2012).

Neste pensamento o objetivo é o controle do corpo, a instituição é organizada para o controle dos corpos, o que temos de exemplo são as cercas, os muros das escolas.

Controle dos espaços

  • Escola como local fechado - muros, telas.
  • Controle de fluxos de indivíduos - portão de entrada e saída, horários e autorizações para passar pelos portões.
  • A intenção da cerca é concentrar as forças e neutralizar os inconvenientes, como possíveis fugas, dispersões, ou seja, tudo aquilo que possa escapar à disciplina (Foucault, 1991 apud Ferrari, 2012)

Formas disciplinares na escola

  • Fila - define cada espaço que o indivíduo deve ocupar porque ela classifica, organiza e hierarquiza.Prática naturalizada que está na constituição do modelo escolar.
  • Nota - possibilita outra forma de enfileiramento. Cria uma sucessiva hierarquização porque ela segue definindo, separando, classificando o “bom” e o “mau” aluno.
  • Divisão do tempo - escola divide os períodos, as aulas, as tarefas, os intervalos, os momentos de lazer em séries temporais, para melhor uso e aproveitamento do tempo, para melhor ajustar o corpo a ele. Perder tempo é perder produção.

Dia escolar se desdobra em turno. Turnos se transformam em hora-aula (50 minutos cada uma), para cada término das aulas, ouve-se o toque da sirene para que os professores troquem de sala ou, eventualmente, os alunos (para laboratório, para aula e educação física, para o pátio).

O objetivo é estar ocupando o aluno, produtivamente, durante todo o tempo que estiver na escola.

A escola continua a mesma?

A estrutura de sala de aula direcionada ao professor (vigiar)?

Armas contra indisciplina: nota, expulsão. Castigos físicos (em outras épocas) em nome da ordem e poder.

A escola e as transformações sociais, importante para formar trabalhadores na era das revoluções.

Escola laica, pública e gratuita.


Uma escola acessível a todos, a revolução francesa tem grande importância nisso pois foi quando se sentiu a necessidade de formar profissionais.




Atividade de Portfólio



As aulas desta semana trouxeram conceitos e ideias relativos ao papel do professor e seus desafios e às relações de poder presentes na escola. Represente por meio de imagens ou frases ou poemas ou outros elementos textuais e/ou gráficos as associações que fez entre as ideias discutidas nas aulas e suas experiências pessoais/profissionais. Justifique brevemente a associação que fez.
Esta atividade deve ser desenvolvida por meio de 3 itens:
a. Ponto/conceito/ideia escolhido; Qual o papel do professor na escola de hoje?
b. Representação/associação (imagem, texto escolhido para representar o ponto escolhido);
c. Justificativa da escolha. 
A avaliação levará em conta a pertinência do tema/conceito escolhido para ser representado e a justificativa do mesmo.



Atualmente a tecnologia invade nossos lares, nossos locais de trabalho e nos diversos ambientes de vivência dos cidadãos e certamente reserva novas funções aos membros do processo de geração de conhecimento vivenciado na escola onde não é mais possível desenvolver escolas arcaicas em termos de conhecimentos e pautadas em uma lógica de aprendizado que visa apenas o responder a prova e não dá aos educandos oportunidades de conhecimento adequado e voltado essencialmente para a compreensão do valor das transformações e dos aspectos da dinâmica social que molda espaços e faz idéias e concepções. A Escola não é a mesma de décadas passadas , os alunos também não são os mesmos, porém se mal trabalhados podem ser cúmplices do processo de destruição dos ideais propostos para a concretização de uma Escola que seja forte em valores e conhecimentos.





















Tais questionamentos devem ser vistos de forma a procurar questionar sempre o papel da Escola no mundo moderno e tentar verificar ações que visem transformar o papel do ambiente escolar e dar ao educando um processo de geração de conhecimento menos traumático revendo modelos avaliativos e buscando relações mais harmônicas entre os personagens do contexto escolar para que o processo de geração de conhecimento tenha sempre uma razão de ser e tenha sempre ações de compromisso de todos no alcance de uma nova forma de entender , analisar e questionar o mundo em que vivemos.

Nos dias de hoje a tecnologia invade nossos lares, nossos locais de trabalho e nos diversos ambientes de vivência dos cidadãos e certamente reserva novas funções aos membros do processo de geração de conhecimento vivenciado na escola onde não é mais possível desenvolver escolas arcaicas em termos de conhecimentos e pautadas em uma lógica de aprendizado que visa apenas o responder a prova e não dá aos educandos oportunidades de conhecimento adequado e voltado essencialmente para a compreensão do valor das transformações e dos aspectos da dinâmica social que molda espaços e faz idéias e concepções. A Escola não é a mesma de décadas passadas , os alunos também não são os mesmos, porém se mal trabalhados podem ser cúmplices do processo de destruição dos idéias propostos para a concretização de uma Escola que seja forte em valores e conhecimentos.

Políticas Públicas para a Educação - 5ª Semana

Políticas Públicas para a Educação - 5ª Semana



Um modelo para a avaliação de desigualdade em acesso

Apresentação de um modelo de pesquisa para a avaliação de desigualdades em acesso a educação.
Profº. Drº. Murillo Marschner


https://www.youtube.com/watch?v=yWVJrXB-rl0





Motivações, problema de pesquisa e enquadramento teórico.



  • Os ganhos analíticos em se pensar a progressão educacional enquanto uma seqüência de decisões condicionadas (Mare 1980, 1981);
  • O problema de pesquisa: a associação entre origem social e destinos educacionais: como isso varia entre os diversos níveis?
  • Coortes e desigualdades de oportunidades;
  • Desigualdades persistentes e coeficientes declinantes (Shavit e Blossfeld, 1993) - expansão significa diminuição das desigualdades?
  • Hipótese da desigualdade maximamente mantida (RAFTERY E HOUT, 1993);
  • Análises do caso brasileiro (Valle Silva, 1986; 2003; Fernandes, 2005; Ribeiro, 2009; Marteleto, 2012).


Um modelo Educacional para o Brasil 1960 - 2010










Concluindo:
  • A generalidade na aplicação da metodologia;
  • A possibilidade de identificação das barreiras (de classe, de raça, de gênero) estruturando o acesso a diferentes ponto da progressão educacional das pessoas;




O Sistema Brasileiro de Educação (parte 1)

Apresentação do sistema de educação do Brasil, destacando suas características, sua estrutura, a distribuição de competências federativas pela oferta e a participação dos setores público e privado na oferta total.
Profª. Drª. Sonia Draibe


https://www.youtube.com/watch?v=BTMKryQLqs8





O sistema brasileiro de educação:

  • É amplo, diversificado, estruturado,. hierarquizado e envolve múltiplas instituições públicas e privadas 
  • Tem características sistêmicas: seus elementos estão interlacionados, formando um todo organizado, no qual a posição de cada elemento influi nos outros e no desempenho do todo. 
  • É regido por instituições centrais e regionais segundo regras constitucionais e lei orgânica própria. 

Sistema Brasileiro de Educação: 

Parâmetros de análise:


  •  Modalidades e níveis de ensino;
  •  Distribuição federativa de competências e responsabilidades;
  •  Relação público-privada da oferta educacional;


Outras modalidades de ensino:


  • Educação profissional; 
  • Educação de jovens e adultos (mínimo 15 anos);
  • Educação de jovens e adultos (mínimo 18 anos); 
  • Educação especial; 
  • Integrada, preferencialmente, na rede regular de ensino, atendimento em classes, escolas e serviços especializados; educação para o trabalho. 

Distribuição Federativa das Competências




Participação na oferta de matrículas:



Ensino básico:

  • 46 % municípios 
  • 36 % Estados 
  • 17% rede privada 


Ensino superior:

  • 72% rede privada 
  • 28% rede pública 



O Sistema Brasileiro de Educação (parte 2)

Dando continuidade ao debate, nesta aula serão tratadas as dimensões e as tendências dinâmicas do Sistema Brasileiro de Educação.
Profª. Drª. Sonia Draibe



Sistema Brasileiro de Educação

O Brasil tem aproximadamente 57 milhões de alunos em todos os níveis e modalidades de ensino.
  • Esta população é grande, maior do que de muitos países;
  • Em alguns níveis de ensino, a matrícula vem crescendo, mas em outros estão estagnadas ou mesmo decrescem ano a ano.

Principais tendências do SBE:

  • Acesso à educação infantil tende a crescer;
  • Ensino fundamental está praticamente universalizado, mas há margens para o crescimento da educação privada;
  • O acesso ao ensino médio estagnou, existem demandas para modelos alternativos.
  • O ensino profissional tende a crescer, estimulado pelas políticas de bolas e novas demandas do mercado de trabalho (pronatec, vence, PEP);
  • Na educação superior, bolsas (prouni) e financiamentos estudantis (fies) foram importantes para incentivar as matrículas, há margens para crescimento, público e privado.


Principais logros e oportunidades:


  • Universalização do ensino fundamental;
  • Quase universalização da educação infantil;
  • Crescimento significativo do acesso ao ensino superior e ao ensino profissional


Principais desafios:


  • Universalização do ensino médio;
  • Má qualidade do ensino básico;
  • Insuficiente qualificação docente;
  • Financiamento do sistema;
  • Baixo uso de novas tecnologias de ensino.

Educação Superior (Parte 1)

Apresentação de dados relativos ao ensino superior brasileiro e às iniciativas envolvendo produção e disseminação do conhecimento.
Profº Dºr. Angelo Cortelazzo


https://www.youtube.com/watch?v=yhCMHhW-Xbc





Panorama do ensino superior:

Basicamente todo continente Europeu até o século XV:
  • Constantinopla (848 DC) e Karueen - Fez Marrocos (859 DC);
  • Bolonha - Itália (1088), Oxford - Inglaterra e Paris - França;

Na América latina:
  • Universidade Santo Domingo (1538) República Dominicana
  • Em seguida, a maioria dos demais países americanos.

No Brasil:

  • Escolas isoladas, praticamente apenas a partir de 1808;
  • Universidades: apenas em meados do século XX;

Parâmetros internacionais e definições importantes para a educação superior:




Abrangência do ensino superior no Brasil:


  • Taxa bruta: atual 29%, no Estado de São Paulo 36%.
  • Taxa líquida: atual 15% (18% se colocados os formados), no Estado de São Paulo, 20%.


Taxas de escolarização do ensino médio (15 a 17 anos):Brasil:



  • Taxa bruta: 85%
  • Taxa líquida: 50-55%
São Paulo:

  • taxa bruta: 100%
  • taxa líquida: 70-75%




Plano Nacional de Educação: lei 13.005/2014

Vigência: 10 anos (até 2024)

Apresenta 20 metas e propõe uma série de estratégias para sua consecução.

Metas 12 a 16: ligadas diretamente à educação superior, serve de base para os PEE e para políticas públicas voltadas para a educação Nacional.


Meta 12:
Elevar taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da pupilarão de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.


Dados atuais:

Taxa bruta - Brasil 29% e São Paulo 36%

Taxa líquida- Brasil 15% e São Paulo 20%

Desafios:

Expansão com qualidade, mais especificamente garantida pelo estabelecimento de políticas públicas que norteiem, também, as ações para o setor privado.
aprovação dos Planos Estaduais de Educação, especificamente o do Estado de São Paulo, de modos garantir não apenas a expansão para valores pelo menos iguais aos estabelecimentos no PNE, mas também as ações e o necessário acompanhamento acadêmico e financeiro necessários.

Psicologia do desenvolvimento - 5ª Semana

Psicologia do desenvolvimento - 5ª Semana




Adolescência: Contextualização e problematização do tema

Caracterização história do surgimento da noção de adolescência. Questionamento sobre o lugar da adolescência na sociedade contemporânea. Puberdade.
Profª. Drª. Patrícia Junqueira Grandino


https://www.youtube.com/watch?v=EprqzzvSQ94






Adolescência é a passagem da época dos"por quês?" para os "Por quê não?"


Adolescência é uma fase de transição entre a infância e a idade adulta?


  • Mas toda fase não é transição?
  • Infância não é uma transição do feto à vida fora do útero?
  • A idade adulta não é uma transição entre a adolescência e a velhice?
É uma fase de mudanças muito repentinas?
  • Mas a infância também acontecem mudanças intensas e rápidas.
  • A adolescência é uma fase muito questionada em nossa sociedade.

Adolescência: fase "problemática?"

O que será que se esconde por trás das percepções generalizadas sobre adolescência?
  • Adolescência e os "perigos"?
  • Adolescentes e jovens estão mais expostos a riscos por sua avidez de experimentar e experimentar-se.
Entretanto, olhar a adolescência pelos problemas que se podem associar a ela, implica em reduzi-la a esteriótipos.

À guiza de conceito:

A adolescência é uma etapa singular do desenvolvimento humano, caracterizada pelo entre cruzamento de fatores individuais, sociais, históricos e culturais. 

O ingresso na adolescência é perceptível, pois na puberdade acontecem uma série de transformações físicas e psicológicas. A indefinição do tempo de duração deve-se a dificuldade de identificar quando o indivíduo deixa de ser adolescente.

São diversas as abordagens e formas de compreender e viver essa fase do desenvolvimento humano. Mais acertado seria referirmo-nos a ela no plural: Adolescências.


Origem do termo e história

O termo Adolescente tem origem no verbo em latim:
Adolescente = crescer
Adolescente = crescente 
Adulto = crescido
Infância  e adolescência são categorias construídas historicamente.
A compreensão delas, seus papéis e relevância social se alteram de acordo com as concepções de cada momento histórico.
No final da idade média e até o séc. XVIII, por exemplo, na Educação, crianças e adolescentes compartilhavam a mesma sala, sem distinção.
A adolescência emerge como conceito no final do séc. XIX e é apenas em meados do séc. XX que assume o lugar mais destacado no campo das ciências humanas.
Na década de 50 observa-se que, ao longo da história, a adolescência vem ganhando em complexidade nas suas definições e ampliando seu tempo de duração (protagonizam movimento sociais, hippies).
(Na década de 90, amplia o tempo de adolescência)
Esse "alargamento" da adolescência está diretamente ligado as mudanças sociais e econômicas que preveem maior tempo para a escolarização e preparação das novas gerações para o ingresso no mercado de trabalho e para assumirem papéis sociais dos adultos.
De modo geral, podemos dizer que durante a adolescência, se desenvolvem:
  • Autonomização - diferenciação e apropriação da identidade pessoal;
  • Assunção de responsabilidades mais complexas - internalização e apropriação de valores;
  • Integrar-se socialmente e desenvolvimento de projeto de vida
Puberdade: ingresso em novo ciclo vital
  • Mudança significativas em todos os âmbitos do desenvolvimento (bio-psíquico-social);
  • Etapa inicial de um complexo processo;
  • Amplitude de idade: mais ou menos dos 8 aos 12 anos (início) com duração média de 3 ou 4 anos.
Mudanças físicas:







                                                                                   



Adolescência: Concepções teóricas

Abordagem sintética de 3 concepções teóricas da Psicologia do Desenvolvimento (Piaget, Wallon, Abelastury & Knobel). Especificidades desse ciclo vital e compreensão de sua singularidade
Profª. Drª. Patrícia Junqueira Grandino.


https://www.youtube.com/watch?v=IKZeE2mogLQ


Fatores e aspectos determinantes do desenvolvimento humano.
Fatores indissociáveis:

  • Hereditariedade;
  • Crescimento orgânico; 
  • Maturação neurofisiológica;
  • Dimensão sócio-histórica e cultural
Aspecto indissociáveis:

  • Aspectos físico-motores;
  • Aspectos intelectuais;
  • Aspectos afetivo-emocionais;
  • Aspectos sociais e culturais.

Teoria Psicogenética de Jean Piaget

Piaget considera que o conhecimento se constrói por meio da interação do indivíduo com o meio. (não existe pensamento inato)
Suas pesquisas serviram de base para a compreensão sistemática do desenvolvimento humano.
A aquisição de conhecimento depende das estruturas cognitivas do indivíduo e de suas relações com os objetos.
Assume como princípios básicos para o desenvolvimento:
  • Mudanças qualitativas - crianças e adolescente têm modos distintos de funcionamento intelectual dos adultos;
  • Construção ativa do pesamento - o conhecimento não é inerente, mas construído pelo ser humano;
  • Descontinuidade - o desenvolvimento processa-se por etapas distintas qualitativas qualitativamente (estágios)

Mecanismo de Equilíbrio

Cada novo estágio acontece ao surgirem esquemas e estruturas mais complexas.
A aquisição de conhecimento depende das estruturas cognitivas do indivíduo e de suas relações com os objetivos (imagem 1 )

Estágios de Desenvolvimento

  • Inteligência sensório - motora (0 a 2 anos) 
A inteligência se adapta ao meio através da atividade perceptiva e atos motores.
A criança adquire o conceito de permanência do objeto (representação simbólica)
  • Inteligência pré-operatória (2 a 7 anos) 
Função simbólica e pensamento intuitivo. 

Egocentrismo - a criança considera apenas o seu próprio ponto de vista sobre a realidade.
Predomínio da imaginação e do pensamento mágico.
  • Operações completas (7 a 11 anos)
Lógica concreta
A criança desenvolve a capacidade de pensar logicamente, mas não de maneira abstrata. Utiliza esquemas de pensamento lógico, deixando o intuitivo.
Começam a desenvolver o raciocínio lógico indutivo.
  •  Operações formais ou abstratas (11 anos em diante)
Passam a deduzir conclusões a partir de hipóteses e não mais apenas da realidade concreta.
Distingue entre o real e o possível.
Sistematiza a resoluções de problemas.
Os adolescentes são capazes de pensar por conceitos, elaborar valores, aprender figuras de linguagem como metáforas e metonímias.
São capazes de flexibilizar alternativas, pensar em probabilidades, testar hipóteses.

Contribuições da Psicogenética e Henri Wallon

Coloca ênfase do desenvolvimento humano na atividade.
A ideia de diferenciação é um conceito chave na psicogenética walloniana.
O estado inicial de consciência pode ser comparado a uma nebulosa, uma massa difusa, na qual confunde-se o próprio sujeito e a realidade exterior.
A distinção entre o eu e o outro só pode se adquirir progressivamente, num processo que se faz nas e pelas interações sociais.
Princípios:
  • Predominância funcional - predomina o caráter afetivo ou intelectual a cada fase.
  • Alternância funcional - alternância do caráter afetivo ou intelectual, incorporando aspectos já integrados da fase anterior;
  • Integração funcional - extraído da maturação do sistema nervoso. Funções mais evoluídas controlam as mais arcaicas.
"A pessoa é o todo que se integra esses vários campos e é, ela própria, um outro campo funcional".

Estágios do desenvolvimento

  • Impulsividade motora e emocional ( 0 - 1 anos)
A emoção constrói uma simbiose afetiva como o entorno e está dirigida para formação do indivíduo.
  • Sensório motor e emocional (2 - 3 anos)
A atividade sensório motora tem dois objetivos: manipulação de objetos e a imitação está orientada para o exterior, para as relações e para os objetos.
  • Personalismo (3 - 6 anos)
Tomada de consciência e afirmação da personalidade na construção do eu. Orientada para o interior, para a necessidade de afirmação.
  • Pensamento categorial (6 - 12 anos)
Atividades de conquista e conhecimento do mundo exterior. Orientada para o exterior, para o  interesse pelos objetos.

Puberdade e Adolescência em Wallon

Inicia-se por volta dos 12 anos.
Contradição entre o conhecimento e o que se quer conhecer. Conflitos e ambivalência afetiva.
Está orientada para o interior: dirigida à afirmação do eu.
O adolescente expressa seus sentimentos com o corpo todo (gesticula muito, essa de mímica)
Ambivalência: alternância entre o desejo de oposição e conformismo, de renúncia e aventura, entre o desejo de atrair a atenção do outro e o sentimento de timidez e vergonha.
Experimenta necessidades novas, ainda confusas.
Eleição de novos objetos de amor.
A forma da  imaginação leva progressos intelectuais, possibilita maior conhecimento de si próprio, dos outros, da vida e do universo.
Forte identificação com seus pares e busca por ideais.

Enfoque psicanalítico: Adolescência Normal

[Arminda Abelastury e Maurício Knobel]
"[adolescência] e perturbada e perturbadora para o mundo adulto,  mas necessária, absolutamente necessária para adolescente, que neste processo vai estabelecer sua identidade, sendo este um objetivo fundamental deste momento da vida" (Knobel,1981)
Etapa decisiva no processo de desprendimento iniciado com o nascimento.
Adolescência implica na elaboração de três lutos:
  • Luto pelo corpo infantil;
  • Luto pelo papel e identidade infantis;
  • Luto pelos pais da infância
As mudanças do adolescente atualizam ansiedades básicas dos pais ( e adultos em geral).
Adolescência é mais vulnerável a sofrer os impactos de uma realidade frustante - alvo da depositação das falhas da sociedade em geral.

Adolescência idealizada

Adolescência é mitificada socialmente como tempo feliz, livre e poderoso, enquanto, ao mesmo tempo, hostilizada o adolescente e buscar retardar seu ingresso no mundo adulto.
É depositária dos desejos dos adultos, mas o adolescente real não vive (nem lhe é permitido viver) essa idealização.
O adolescente busca nos pares a proteção e reconhecimento que não encontra nos adultos.
Como efeito desse paradoxo, os adolescentes emergem como "perigosos", "ameaçadores" e propensos a riscos (ênfase social em temas despotencializadores, como a gravidez na adolescência, drogas, delinquência).





Adolescências, Juventudes

Contextualização social e distinção entre adolescências e juventudes. Relação com o mundo adulto. Dados demográficos sobre adolescentes e jovens.
Profª. Drª. Patrícia Junqueira Grandino


https://www.youtube.com/watch?v=DWWIoYpVHBA


Adolescência: sabe-se quando inicia, mas quando termina?
O que define a vida adulta?
No modo tradicional, deveria inicializar-se a vida adulta por 3 caracterização:

  • A saída da casa dos pais; formação de sua própria família;
  • Termino da escolarização;
  • Ingresso no mercado de trabalho.
Mas isso não acontece, há uma multiplicidade de viver transição, que se deve as características da sociedade, as diferentes classes sociais.

  • Adolescência- relativo ao processo amadurecimento bio-psíquico-social inicia-se com o final da puberdade e estende-se até o final do processo de desenvolvimento individual (entre 12 e 18 anos - Estatuto da Criança e do Adolescente).
  • Juventude- Categoria mais ampla, sociológica - início compreendido pela prontidão biológica sexual e reprodutiva que estende-se até a assunção de papéis sociais adultos, com a conclusão dos estudos, ingresso no mercado de trabalho e formação de nova família. (Entre 15 a 29 anos - Estatuto da Juventude)

Transições para a vida adulta

  • Não linearidade de trajetória de passagem para a vida adulta;
  • Mudança nos códigos;
  • Retração dos postos de trabalho;
  • Fragilidade nos laços relacionais.

  • Jovens "nem-nem" (nem trabalham, nem estudam)
Gênero - Observa-se certa tendência de crescimento nos últimos 10 anos entre homens e mulheres. 
Aumento significativo nos níveis intermediários de escolarização.
  • Geração Canguru (25 a 34 anos)
Em todas as regiões do país observa-se aumento da proporção de jovens vivendo com os pais na condição de filhos.

Ensino Médio

Avanço na escolaridade (geral). Em 2012, apenas 51% dos jovens tinham o ensino médio completo. Observa-se decréscimo nos anos 2011-2012, na faixa etária entre 18 e 24 anos.

Envolvimento de Adolescentes na criminalidade

  • Dados gerais sobre menores infratores: em SP entre 2010 e 2013 houve um aumento de 32,5% do nº de adolescente encarcerado.
2010 - 6.814
2013 - 9.016
  • Dos 9.016 internos na Fundação Casa 
361 (4%) são meninas
8655 (96%) são meninos 
  • Motivo de encarceramento
0,6% - homicídio
0,9% - latrocínio
41,8% - tráfico
44,% - roubo
16,6% - outros
  • Percentual por faixa etária
73,4% - 15 a 17 anos
19,3% - 18 anos
7,3% - 12 a 14 anos
  • As vítimas do tráfico
O perfil:
76% sexo masculino
75% negros
59% idade entre 15 e 17 anos
95% ensino fundamental incompleto
57% renda familiar de até 1 (um) salário mínimo
75% tem na mãe a principal referência familiar
  • Motivos da ameaça
Envolvimento com o tráfico 60%
Exploração sexual 5%
Disputa  de gangue 3%
Ameaça policial 3%
Grupos de extermínio 2%
Outros motivos 27%

  • Valor da dívida com os traficantes: de R$ 10,00 à R$ 50,00.
  • 50% são desligados do programa por fim da ameaça ou inserção social;
  • 50% fogem, não aceitam a proteção, morrem.

Morte dos jovens por Homicídios

De acordo com o mapa da violência de 2013, 67,1% das vítimas fatais de arma de fogo são adolescentes (1/3 do total de mortes na faixa etária entre 15 a 29 anos).







Relações Intergeracionais no marco do estatuto da criança e do adolescente

Marco legal do Estatuto da Criança e do Adolescente e implicação nas relações intergeracionais. Papel dos adultos – e da Educação – na formação de adolescentes e jovens.
Profª. Drª. Patrícia Junqueira Grandino

https://www.youtube.com/watch?v=sOXl6pSieto


Mudanças paradigmáticas no conceito da infância e da juventude

Criança (objeto de ação do adulto)
Normatização, disciplinarização.
                      X
Criança (sujeito de direitos)
Desenvolvimento de potencialidades, protagonismo.

Estatuto da Criança e do Adolescente

Doutrina da situação irregular (antigo código de menores).

  • "Menorismo" (Abandonados ou delinquentes).
  • Lógicas assistencialistas,higienistas,corretivo-repressoras,segregadoras.
  • Políticas sociais compensatórias
  Doutrina de Proteção Integral (ECA)
  • Criança e adolescente (pessoa em condição singular do desenvolvimento).
  • Reconhecimento e compromisso com a prioridade na garantia dos direitos.que as no
  • Políticas sociais amplas. 
De modo geral, os pais compreendem que as novas gerações tem mais liberdade, são menos responsáveis e menos obedientes do que eles próprios foram, na adolescência.

Desafios intergeracionais

Instituições da categorias do diálogo, da negociação e da discissão nos relacionamentos entre adultos, crianças, jovens, que vem substituir as da pura obediência e seu corolário, a punição.
Horizontalização das relações, maior simetria.

Adultos <--------> Crianças


Pontos de reflexão

  • As relações intergeracionais atravessam momento de transformações;
  • Os modelos que pautaram as gerações precedentes não cabem nas relações atuais;e
  • As novas gerações reivindicam reconhecimento de seus direitos e os adultos tem dificuldade em construir seus papéis de responsáveis de modo diferente do que viveram a seu tempo;
  • Os desafios de cuidados intergeracionais são de caráter relacional e surgem a necessidade de ampliação de espaços para que os adultos possam refletir  e construir novos modelos;
  • Também se confirma a indicação de que se ampliem os espaços de informação e esclarecimentos sobre os direitos da infância e da juventude, bem como sobre a atribuição dos diferentes espaços de atenção a essa população, de modo a fortalecer os pais na educação de seus filhos.

Compromisso e responsabilidade da educação

  • Investir na potência de crianças e adolescentes;
  • Investir na potência das famílias;
  • Investir no diálogo;
  • Sensibilizar e capacitar os adultos responsáveis pelo cuidado por crianças adolescentes (pais, professores,educadores sociais e demais atores comunitários);
  • Criar rede de apoio e solidariedade(escola,família,organização sociais, conselhos, entre outros).








domingo, 24 de maio de 2015

Inglês II B - 4ª Semana

Inglês II B - 4ª Semana





Compreensão Oral: Praticando e registrando informações para o trabalho acadêmico

Nesta videoaula, os alunos irão praticar a compreensão oral (listening) em língua inglesa dos gêneros workshop e entrevista acadêmica pós-conferência para fazer o registro de informações para desenvolvimento de pesquisa acadêmica.
Profª. Drª. Angelita G. Quevedo



Como vimos na videoaula 4, a profa. Maha Cherif discute o uso da ferramenta Wiki na educação. No trecho que vai de 1:00 até 5:58, a professora fala sobre as características do Wiki como uma ferramenta educacional e as possibilidades de uso pedagógico. Responda a seguir:

1. Com relação às características da ferramenta Wiki, selecione a seguir as informações que foram mencionadas pela profa. Maha. Lembre-se de usar a estratégia de foco. 

a. Ela permite a criação colaborativa..

b. A wiki é um excelente lugar para armazenamento de fotos. 

c. Ela tem um recurso de histórico por isso, quando o professor ou o aluno submeter alguma coisa no site, o professor pode adicionar qualquer informação ou verificar se o que eles têm feito é realmente ... se eles mesmos fizeram ou se não foi feito por outras pessoas .

d. Se, em qualquer caso, a wiki foi utilizada com conteúdos abusivos ou informações inapropriadas.... o professor pode remover qualquer conteúdo impróprio que foi postado. 


e. A wiki não deve ser utilizada em contexto escolar, pois não é uma ferramenta criada para educação. 

2. O entrevistador pergunta para a profa. Maha Cherif como a ferramenta WIKI pode ser usada na educação. Preste atenção na resposta dada e selecione as alternativas mencionadas.

a. Como uma recurso para o professor.

b. Alunos podem interagir entre si na WIKI.

c. Pode haver colaboração entre classes. 

d. Um lugar em que um calendário pode ser postado e que os alunos podem postar suas informações e datas importantes.

e. Um lugar que os alunos podem fazer Webquests.

f. Um lugar estático em que quase nenhuma informação pode ser adicionada.

g. Um lugar em que projetos podem ser compartilhados. 

h. Um lugar que pode ser usado para solução de problemas. 

i. Professores podem postar documentos com erros e pedir para alunos fazerem a correção destes. 

j. Um lugar que não permite muita intereção entre alunos, dificultando assim o feedback da aprendizagem. 

3. Usando a estratégia de guessing from context, dê o significado para as expressões em negrito:

a. collaborative authoring, which means that more than one person can collaborate to write something together, to write a story, to write a project, to write any kind of assignments given by the teacher

collaborative authoring - criação colaborativa

b. the wiki can be used as a resource by the teacher - for example, to post a bank of assignments, a bank of class activities, bank of texts to be reviewed by the students, ...

resource - recursos 

c. ... peer interaction that can be fostered by the use of collaborative editing and collaborative authoring, for example, students can post their information and ask other students to give feedback on what they have posted...

peer interaction - Interação entre pares 
can be fostered -  pode ser promovida