História da educação - 6ª Semana
A inclusão do “diferente” nas salas de aula regulares
Na aula "A inclusão do “diferente” nas salas de aula regulares", o Prof. Dr. Marcos Cézar de Freitas fala dos desafios que atualmente marcam o debate sobre a inclusão no sistema escolar brasileiro, discutindo o que antropologicamente significa a relação entre "ensino e alteridades". Desse modo, o docente procura explorar o que o aluno percebido como "diferente" representa para o cotidiano escolar.
Profª. Drª. Paula Perin Vicentini
Profº Drº. Marcos Cézar Freitas
A profissionalização dos professores no Brasil
Na aula "A profissionalização dos professores no Brasil", a Profª. Drª. Rosario Genta Lugli caracteriza o processo de profissionalização do magistério no Brasil, chamando a atenção para a importância das ações de recrutamento, formação e associativismo para se pensar o estatuto socioprofissional da categoria.
Profª .Drª. Paula Perin Vicentini
Profª. Drª. Rosário Genta Lugli
https://www.youtube.com/watch?v=mf76E7MyakY#t=829A feminização do magistério
Na aula "A feminização do magistério", a Profª. Drª. Rosario Genta Lugli chama a atenção para a diversidade desse processo, tendo em vista os diferentes segmentos que compõem a categoria docente, bem como para as especificidades da trajetória profissional das mulheres que ingressaram no magistério em períodos distintos.
Profª. Drª. Paula Perin Vicentini
Profª. Drª. Paula Perin Vicentini
Profº Drº. Rosária Genta Luigi
https://www.youtube.com/watch?v=Yz5WuZ7iG_g#t=23
https://www.youtube.com/watch?v=Yz5WuZ7iG_g#t=23
A formação dos professores: o conhecimento científico e os saberes da experiência
Na aula "A formação dos professores: O conhecimento científico e os saberes da experiência", a Profª. Drª. Rosario Genta Lugli discute conflitos presentes na década de 1950 que ocorreram entre especialistas e professores primários tradicionais, o que era valorizado na docência a partir desse momento histórico, bem como o impacto desses conflitos para os professores.
Profª. Drª. Rita de Cássia Gallego
Profº Drº. Rosária Genta Luigi
https://www.youtube.com/watch?v=j72-q8PcO64
https://www.youtube.com/watch?v=j72-q8PcO64
Atividade
Procure imagens e textos que versem sobre a profissão docente em seus diferentes níveis de ensino e em períodos distintos. Selecione alguns desses materiais e escreva um texto (1 a 2 páginas) no qual teça comentários acerca de possíveis diferenças nos modos como os professores são representados procurando identificar aspectos que sejam exemplares do que se discutiu nas aulas, tendo como subsídio para a escrita as vídeoaulas, os materiais de aula e de apoio. O documento que deverá fazer parte do seu portfólio deverá conter a seleção e as fontes dos materiais analisados e o comentário produzido, além das referências bibliográficas. Sugerimos a consulta a acervos virtuais da revista Veja, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, por exemplo.
(Escola Normal localizada em Taubaté (SP), em 1962: presença expressiva de mulheres.)
No Brasil, as mulheres só adquiriram o direito à educação em 1827, por meio de escolas segregadas que apresentavam currículos distintos de acordo com o sexo. Para as moças, para quem o ensino superior era proibido, restava um ensino menos aprofundado nas ciências e voltado às “prendas domésticas”. Durante o Império, a única oportunidade de a mulher prosseguir seus estudos era através da Escola Normal, que permitia o exercício da atividade docente. A partir de 1895, o número de moças suplantou o número de rapazes formados nessas escolas de São Paulo (DEMARTINI & ANTUNES, 1996).
Entre as explicações para a feminização do magistério, existem as concepções conservadoras pautadas pela ideia de “vocação”. As mulheres, portanto, seriam levadas à profissão docente por conta da sua “natureza”, propensa à manutenção das relações humanas e as práticas do cuidado. São explanações naturalistas, fundamentadas no determinismo biólogo que tanto contribui para retrocessos sociais.
A pesquisadora Cláudia Vianna(2001/02, p. 90) desconstrói essa ideia, afirmando que “nossa socialização interfere na forma como nós – homens e mulheres – nos relacionamos, interfere nas profissões que escolhemos e na maneira como atuamos. Não se trata de afirmar que sempre foi assim ou que é inerente à nossa ‘natureza’.” Para a autora, trata-se de dizer que tanto as feminilidades quanto as masculinidades são historicamente construídas. Tem-se, portanto, uma referência “aos símbolos culturalmente disponíveis em uma dada organização social, às normas expressas em suas doutrinas e instituições, à subjetividade e às relações de poder estabelecidas nesse contexto.”
A feminização do magistério não se refere apenas à presença de mulheres, mas principalmente à associação da escola a símbolos da feminilidade.
https://ensaiosdegenero.wordpress.com/2011/12/05/a-feminizacao-do-magisterio/
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