Filosofia - 6ª Semana
Política e educação (parte 3)
O que se entende por cidadania? Quais são as características de uma vivência cidadã na sociedade? Essas e outras questões serão propostas nesta aula, com a intenção de apontar os limites e possibilidades oferecidos em nossas sociedades contemporâneas para o exercício de uma cidadania efetiva. Tópicos: cidadania: liberdade em companhia; ser parte e fazer parte do contexto histórico; para além dos direitos humanos.
Prof ª Drª Terezinha Azerêdo Rios
Política e educação (parte 4)
Após explorar os conceitos de democracia e cidadania, nesta aula propõe-se uma reflexão sobre o caráter político do trabalho educativo, procurando apontar o significado de um projeto pedagógico nas escolas e do necessário envolvimento do professor em sua construção. Tópicos: a escola como espaço político; políticas educacionais e projeto político-pedagógico; a dimensão política da competência do professor.
Prof ª Drª Terezinha Azerêdo Rios
Estética (parte 1)
Objetivo da aula: situar a estética no interior do campo filosófico e articulá-la à filosofia da educação enquanto disciplina, conhecimento/reflexão, comunicação/expressão e experiência existencial em sua dimensão antropológica e histórica.
Profª Drª Maria Luiza Guedes
Estética (parte 2)
Partindo do termo grego aiesthesis (sensação, percepção sensível) são apresentadas concepções e reflexões em ordem histórico/cronológica sobre temas próprios da discussão filosófica no campo da estética.
Profª Drª Maria Luiza Guedes
Considere o seguinte trecho do texto do professor Vitor Paro:
A consideração do caráter político da educação em seu sentido restrito tem aparecido com certa insistência, entre os atores escolares, na investigação sobre o papel da organização didático-administrativa da escola pública fundamental, que desenvolvo atualmente. Embora não faltem evidências, entre os educadores da escola, de uma concepção mais ampla de política a orientar a própria prática, há uma significativa tendência a apontar os atributos políticos da educação em termos de sua contribuição para a luta política. A esse respeito, o caráter político da educação escolar aparece associado a uma ou mais das três funções seguintes, que guardam certo paralelismo com os significados da política em seu sentido restrito, anteriormente apontados:
a. Dotar os educandos das camadas populares dos conhecimentos e conteúdos culturais em geral, para que estes possam se antepor às ações dos inimigos políticos. É preciso, para disputar com os dominadores em situação de igualdade, dominar os elementos cul-
turais que estes dominam (cf. Saviani, 1983);
b. Fornecer subsídios teóricos para o desenvolvimento da “competência política” dos educandos, de modo que estes possam neutralizar as manobras políticas dos adversários, conquistando espaços de poder, pela defesa competente e arguta dos projetos políticos que interessam aos dominados;
c. Formar uma “consciência política” nos educandos pela posse de conteúdos doutrinários que elevem seu saber a um nível capaz de perceber a injustiça social e de contestar o poder vigente.Esse modo de considerar a relação entre política e educação pare-
ce supor que os atributos políticos da educação são externos a ela, ou seja, é a forma de utilizá-la, e não ela, intrinsecamente, que lhe empresta conotação política. O político precisa, portanto, ser acrescentado à educação para que ela ganhe esse caráter. Esse modo de pensar parece expressar-se bem na insistência com que os educadores, especialmente aqueles mais comprometidos com uma educação progressista, fazem questão de chamar de político-pedagógico (e não simplesmente pedagógico) o plano que orienta as ações na escola. Procura-se fazer o pedagógico político por uma imputação
de algo que estaria exterior a ele. Estivesse suposto no entendimento de todos que o pedagógico é necessariamente político, e não se precisaria insistir no qualificativo, dizendo-se apenas “projeto pedagógico”. Ao fim e ao cabo, não deixa de ser bastante saudável para o desenvolvimento da educação todo esse empenho na necessidade de vê-la politicamente, porque isso contribui para tirá-la da posição acrítica de uma neutralidade política que, de fato, não é positiva para os fins da democracia na escola.
Associe essas considerações do professor Paro ao que estivemos apresentando sobre a construção do projeto pedagógico na escola. Você julga que é necessário manter o “político” na denominação do projeto? Por que?
Associando as ideias julgo correto a denominação "político-pedagógico", afinal as escolas colaboram para a formação de cidadãos e isso implicará diretamente na sociedade. Acredito porém, que devemos nos preocupar, como dito em aula, com a construção desse projeto que deverá ser construído coletivamente, com clareza e abrangendo o contexto escolar, estabelecendo caminhos e etapas.